Capítulo 15

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-Puta que pariu, você é uma cadela mesmo- Jhon diz ofegante em um tom alto enquanto eu envolvo seu membro com meus lábios
-Shiiii, se vai querer transar de dia vai ter que aprender a gemer baixinho
-Vai até o fundo- ele diz em um tom mais baixo e eu obedeço
Pelo esforço sai muita saliva da minha boca que umedece seu pênis.
Ele olha para o teto do quarto com a boca entreaberta
-Eu tô quase la- ele diz em um tom grave
- Eu sei, pode vir gatinho- e ele vem
É impressionante como o seu prazer é sempre forte e vem numa quantidade enorme, o suficiente pra fazer minha boca ficar cheia.
Ele cai na cama cansado.
- Vem aqui- ele me chama e sei oque isso significa
Mas não quero no momento estou muito satisfeita em dar prazer a ela. Talvez isso seja uma coisa de garota de programa, mas tem alguns pouquissimos homens em que a gente se sente satisfeita somente em faze-los gozar com algo simples como um boquete, para as mulheres normais acho que é como um elogio do seu chefe depois de um trabalho. .
-Eu estou bem assim- deito do seu lado sorrindo e ele franze as sobrancelhas mas não fala nada- posso te fazer uma pergunta?
- Você já fez- ele diz
- Um terceira pergunta?
- Sim.
- Você ainda ama sua ex noiva?
-Nao- ele diz firme- nem nunca amei, casamento não é sobre amor, é um negócio onde fazemos um acordo.
Confesso que a forma que ele enxerga o amor não me espanta muito, mas considerando que não sou uma expert nesse quesito sinto que minha opinião não vale quase nada.
-Doeu muito quando ela te traiu?
-Nao, mas fiquei surpreso não imaginava que fosse fazer isso. Ela parecia satisfeita com nosso acordo. O que você acha sobre isso? Acha-me um corno otario?
- Não, não conseguiria achar. Já compactuei com traições demais para achar que a culpa é do outro parceiro- faço uma pausa quando lembranças me invadem- tampouco sou capaz de julgar ela, pois já trai uma pessoa. De uma forma horrível. Acho apenas que as pessoas tem que se convencer que o amor não existe, se apaixonar casar e ter uma família é uma mera ilusão, cansei de receber homens que se diziam pró- família em minha cama enquanto suas mulheres rezavam em casa para que eles chegassem bem.
Minhas palavras o calam e acabo ficando com pena.
- Mas isso não quer dizer que seja impossível, creio que sou a pessoa que mais erra no Mundo. É bem capaz de que minha opinião esteja errada, inclusive lá no fundo do coração,por tudo que você está fazendo por mim e pelo meu filho eu creio que o destino reservou uma mulher maravilhosa para você, do tipo que nunca vai te trair e que certamente pularia de uma ponte por você sem pensar duas vezes.
Seus olhos azuis profundos me fitam e antes que eu possa questionar o porque de tal encancaramento ele me beija e deixo de pensar sanamente pois ele me tira os sentidos.
Depois de alguns minutos interrompo-o.
-Preciso fumar, já volto.-tiro o maço que havia coloca no bolso da minha calça depois do almoço
Ele bufa contrariado
- Não faz o menor sentido isso, uma pessoa se abrigar na casa de um completo estranho para fugir da morte e fumar. No fim da no mesmo
- Você ainda não entendeu nada. Não estou fugindo por minha causa, e sim pelo meu filho ele não pode ficar órfão agora, considerando as estatísticas tenho mais uns quinze anos de vida. Não vou jogar meu filho nesse Mundo, se ele não passar por metade do que eu passei eu terei conseguido.
Acendo o cigarro na varanda de seu quarto e deixo a nicotina fazer o seu trabalho.
-O pai do seu filho é bem mais velho que você....
-Sim, eu tinha quinze anos quando engravidei o Clyde tinha trinta e quatro.
-Oque? -ele levanta da cama em um pulo- isso é um absurdo, você era uma criança
-Eu me apaixonei na época. E ele sempre pareceu bem mais novo do que a sua idade real, inclusive nas atitudes.
-Seus pais não fizeram nada?
- Meu pai morreu quando eu tinha dois anos, era traficante e a minha mãe quando eu tinha treze. -dou mais algumas tragadas no cigarro - Suicídio, mas antes disso não era uma das mães mais presentes. A única coisa que ela me ensinou foi a minha profissão.
-Ele te explorou, viu uma adolescente órfã e abusou de você.
-Esta exagerando, ele me ajudou bastante também. Eu não conseguiria trabalhar enquanto estava grávida e ele me sustentou.
Ele abre a boca para falar algo mas desiste apenas balançando a cabeça em um sinal negativo.
Jogo a bituca no lixo da varanda pensado que essa casa não tem um cinzeiro.
Resolvo me deitar novamente e passo por ele entrando no quarto e me jogando na cama
-Nunca fiquei tão parada assim, ando muito entediada. -ergo a minha parte superior me apoiando em meus cotovelos- Você não trabalha não?
-Mas é claro que trabalho, tirei uns dias de folga que tinha acumulado.
- Entendi, posso ser policial se eu quiser?- digo interessada
-Com seus antecedentes criminais? Não mesmo- ele ri sentando ao meu lado
-Olhou minha ficha de antecedentes? Que falta de respeito- dou um tapa em seu peito fingindo indignação
- Você me obrigou a fazer isso quando resolveu ser presa.
- Não fui presa, fui conduzida a delegacia.- dou um sorriso divertido- o que achou dela? Minha ficha criminal
- Só aumentou minha curiosidade sobre você. Como conseguiu ser presa por vender garrafas de vodka cheias de água na frente de casas de show ?
- Isso foi a maior injustiça da nossa cidade, era uma festa para menores de idade. Se vendo álcool para menores de idade é crime, mas se vendo água também é, qual a lógica?!
- Você vendeu cada garrafa a duzentos dólares- ele não consegue parar de rir
-Era água filtrada.- me justifico
-Invadiu uma casa e roubou um cachorro-ele cita outra infração
- O pobre coitado estava preso por uma coleira embaixo de um temporal. Estava chorando, tadinho. Consegui que fosse adotado por um casal lésbico que já o levou até para Paris, nem eu fui pra França e o espertinho já tem esse luxo no currículo.
- As cameras viram que você também tacou uma pedra na casa.
- Eles iam torturar um cachorro e sair ilesos? Uma janela quebrada foi pouco.
Ele ri mais um pouco e começa a se acalmar passando o braço por cima da minha barriga se deitando ao meu lado.
- Tem mais dois- dessa vez ele fala sério e sei do que se trata, mas não falo disso com ninguém e embora eu goste dele não farei isso agora.
-Esse eu não gosto muito de falar.
- Tudo bem- ele continua sua carícia e deixa um beijo em meu pescoço fazendo com que eu feche os olhos
Sua mão que estava em minha barriga vai descendo e para na minha perna que ele ergue colocando a em cima de seu corpo lhe dando um melhor acesso ao seu alvo.
Ele espalha beijos molhados e mordidas pelo meu pescoço e clavícula enquanto sua mão entra pelo meus shorts.
Seu dedo indicador começa a fazer movimentos circulares no meu clitóris que está pulsando e eu acompanho os movimentos com a minha cintura.
Levo as mãos ao seu cabelo e puxo trazendo sua boca para a minha. Enquanto isso ele me invade com dois dedos de uma vez só.
Ainda com as mãos em seus cabelos empurro um pouco sua cabeça para baixo e ele entende pois em um movimento já está entre as minhas pernas.
- Vamos ver oque você pode me dar- ele diz enquanto tira meu short junto com a calcinha
- Continua, você conseguiu minha atenção- digo ofegante
E ele me atende em dois segundos sua boca já está na minha intimidade e sua língua brinca por toda a sua extensão.
Quando estou começando a sentir o meu orgasmo vindo ele da um tapa estalado em cima da minha vagina.
- Jhon! -grito seu nome quando sou surpreendida
-Shiiii, baixinho esqueceu?!- ele da outro tapa que faz minha intimidade arder e antes que possa falar algo sua boca está novamente em mim
Sua língua é uma alívio pra leve ardência causada e quando seus dedos entram novamente em mim eu seguro sua cabeça o mantendo em sua posição.
Seus movimentos são rápidos e eu estou tão molhada que está fazendo um barulhinho no quarto.
- Eu vou gozar Jhon- largo seu cabelo e me deito na cama sentindo o prazer tomar conta de mim
E acabo fechando minhas pernas pela sensibilidade causada mas ele as segura com as mãos enquanto continua e eu tremo em sua boca pelo oque parece uma eternidade.
Então ele se dá por satisfeito e da um último chupão antes de erguer o rosto molhado.
-Voce é realmente bom nisso.- digo ainda meio grogue
- Costumo retribuir os favores que fazem para mim.- ele se deita do meu lado e novamente me puxa para os seus braços.
O cansaço de não ter dormido essa noite me domina mas mesmo assim não consigo fechar os olhos e fico fitando seu teto.
Mas ele não, Jhon consegue cochilar e sua respiração faz cócegas em meu pescoço mas eu não ligo. Também não me importo quando sua mão envolve minha cintura.
E me culpo um pouco por gostar da sensação.


"Oiii pessoal
A partir do capítulo que vem as coisas vão começar a acelerar um pouco pois já estamos na metade do livro.
Estou bastante ansiosa.
Beijos
S.A"

Mrs Prazer e Suas Loucuras (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now