Capítulo 43

243 8 3
                                    

Alguns anos depois...

Eduardo bocejou e sentou na cama, levantou, abriu a porta do quarto e saiu para o corredor, dando de cara com Fernanda andando com uma venda na cabeça e de pijama de frio.

— Será que alguma dia você vai avisar quando vai dormir aqui pra não me assustar?

— Hum... — bocejou o olhando de cima abaixo — Não. — continuou andando na direção da cozinha e rindo.

— Amor... — colocou a cabeça para dentro do quarto — Você sabia que a Fernanda ia dormir em casa?

— Unhun, ela vai passar o mês aqui. — respondeu sonolenta e se virando de costas para a porta.

— Bom dia, papai. — Luna passou puxando a fila das filhas do casal passando pelo corredor.

— Bom dia, papai. — Fany foi atrás com um pijama idêntico ao da irmã.

— Bom dia, papai. — Luz veio atrás também com um pijama igual.

— Bom dia, meninas. — beijou a testa de cada uma.

Fany estava já com 15 anos, Luna acabara de completar 31 e Luz tinha seus oito aninhos de idade. As três irmãs foram para a cozinha e lá sentaram na mesa, Fernanda entregou a garrafinha com o achocolatado de Luz e os copos maiores com as vitaminas de Fany e Luna.

— Luna, você já tem 31 anos, até quando vai querer que sua mãe e eu façamos sua vitamina? — Fernanda perguntou rindo.

— Eternamente, porque ela é folgada. — Fany respondeu.

— Cuida da sua vida. — Luna riu empurrando a adolescente da cadeira e as duas riram.

— Bom dia. — Bárbara entrou na cozinha de mãos dadas com Eduardo que ajudou-a subir o degrau que ali havia.

— Bom dia, mamãe. — as três irmãs responderam.

— Minhas menininhas. — beijou a cabeça delas que sorriram.

— Quem vai levar a gente pra escola hoje? — Luz perguntou.

— Seu pai e eu. — Bárbara respondeu tirando a garotinha da cadeira, sentando no lugar e a colocando no colo.

A família toda tomou café no mesmo clima de sempre e na mesma harmonia. Após isso, foram todos se arrumar para seus compromissos, Bárbara e Eduardo esperavam no carro, Fany desceu com sua mochila e a da irmãzinha que ia atrás dela, a adolescente abriu a porta de trás e a ajudou subir e se ajeitar para fechar o cinto. A mulher ficou observando pelo retrovisor e sorriu.

Eduardo saiu da garagem de casa e Bárbara pegou o controle fechando o portão. Em questão de dez minutos já estavam estacionando em frente a escola das filhas, Luz se soltou logo do cinto e beijou o rosto dos pais.

— Boa aula, pequena. — Eduardo sorriu.

— Se cuida. — Bárbara a encarou boba e beijou sua testa.

— Obrigada, papai. Pode deixar, mamãe. — abriu a porta e desceu com cuidado.

— Me espera, Luz! — Fany chamou a atenção da irmã indo para o meio do carro — Tchau, mãe. Tchau, pai. — beijou o rosto deles — Bom trabalho.

— Boa aula, filha.

— Obrigada, papai.

— Cuidado, filha. E fica de olho na sua irmã, ok?

— Ok, mamãe. — desceu com a mochila e fechou a porta.

Os casal ficou observando a filha mais velha pegando a mão da irmã mais nova e levar ela para dentro da escola, para então poderem seguir o trajeto para empresa.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora