Capítulo 90: Hora Do Parabéns

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Deixando Bruno cuidando da festa e das meninas, saí para a varanda e atendi a ligação do meu pai

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Deixando Bruno cuidando da festa e das meninas, saí para a varanda e atendi a ligação do meu pai. Sorri assim que aproximei o celular da minha orelha. Eu tinha ficado o dia inteiro esperando ele me ligar.

- Como as coisas estão por ai? - perguntou, interessado.

- Estão ótimas. Minha mãe e eu estamos nos suportando. - respondi, sabendo que ele vai gostar de saber.

- É um avanço. - falou. - Gostaria de estar aí. Faz tempo que não vejo minhas netas.

- Eu entendo, pai. Não é como se você morasse aqui do lado. - falei. - Na próxima você vem com a Camila e o John, a gente marca com antecedência. Como eles estão?

- Estão bem. Camila está redecorando a sala de estar. - comentou.

- De novo? Ela não estava fazendo isso mês passado? - perguntei, lembrando das fotos que ela me enviou da sala.

- É que está chegando o verão e ela quer deixar a sala no mesmo clima. - senti pelo seu tom de voz que ele estava sorrindo.

- Ela é seu karma.

- Não fala assim. - e agora ele estava rindo.

Ficamos conversando por mais um tempo, até que ele precisou encerrar a ligação, mas com a promessa de ligar amanhã. Quando me virei com a intenção de voltar para dentro, vi o Damon se aproximar.

- Desculpa, não quis interromper. - disse. - Não sabia que estava aqui.

- Não interrompeu, eu já tinha terminado. - contei, e guardei meu celular no bolso da calça.

- E está tudo bem? - quis saber, talvez por educação.

- Sim, era meu pai. Ele estava se desculpando por não ter vindo. - respondi.

Damon assentiu, e andou um pouco até ficar ao meu lado. Percebi que aquele ar de intocável e arrogância se mantinham nele. O pior, é que o Bruno transmitia a mesma coisa.

- Fiquei surpreso quando recebi o convite. - ele falou, enquanto olhava o céu.

Dei de ombros.

- Nós que temos um problema, não as meninas. Não tem porquê eu tentar afastar elas de você. - exclamei.

Seria infantil e ridículo da minha parte.

- Você é diferente da sua mãe, sabia? - disse, como se tivesse pensando alto.

Surpresa pelo comentário, franzi o cenho.

- Estou confusa, isso é um elogio ou uma ofensa?

- Não é uma crítica, Helena. Não mais pelo menos. - esclareceu. - Eu consigo ler sua mãe, ela é transparente. Você sabe quando ela não gosta de algo só dela olhar para aquela coisa. Mas com você é diferente. Cada passo é um mistério.

Para Sempre Te AmareiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora