Lua🌙
Tava muito gostosinho, de início eu queria comandar mas ele não deixou, quis ficar no controle e eu acabei me dando super bem com a escolha.
Aquela foi uma das melhores transas que a gente já teve, confesso que tava me sentindo mais satisfeita do que nunca!
O filho da puta gostoso sabia muito bem como mexer no meu corpo e principalmente comigo.
Fez tudo que eu gostava, o que ele gostava e um pouco mais.
No final eu tive várias daquelas sensações maravilhosas que a gente pode experimentar naquele momento incrível.
O Diogo também não ficou atrás, levou maior vantagem quando fiquei alguns minutos no comando.
Dormimos quase nada, no dia seguinte tive que acordar cedo para ir na última consulta do ano e dei um jeitinho de marcar em um lugar mais próximo da favela porque o Coringa tinha falado que ia junto comigo.
Na hora ele queria dá o pé pra trás falando que não ia, mas eu acabei convencendo de volta quando demonstrei que tava chateada. Daí ele se arrumou e avisou para o Lucas se comportar que ele voltava algum tempo depois.
Pra quem falou que não queria ir, foi o caminho inteiro falando sobre, eu tentando tirar um cochilo de pelo menos dez minutos e ele conversando.
Quando chegamos ele entrelaçou a mão na minha e só soltou quando a gente foi sentar na cadeira pra esperar.
Confesso que naquele dia eu tava me sentindo bem melhor do que na primeira vez.
Felizmente eu estava acompanhada, assim como as outras mulheres que estavam ali.
Coringa: Quando vai levar suas coisas pra lá? -olhei para ele.-Nós é casado agora, quero tu morando comigo.
Lua: Ano que vem.-dei um sorrisinho.
Coringa: De boa tiozão das piadas.
Lua: Posso perguntar uma coisa? -ele concordou.-Como conseguiu fazer tudo aquilo ontem sendo que eu passei muito pouco tempo fora de casa?
Coringa: Muito pouco tempo? Cê saiu de casa oito horas e quando era duas da tarde tu ainda tava lá.
Lua: Na parte da arrumação tudo bem, mas e a aliança?
Coringa: Mandei roubar.-eu ri e ele continuou sério.-Papo reto.
Lua: Tá brincando, né? -ele negou.-E ainda tem coragem de falar? -ele passou o braço pelo meu ombro e me puxou pra perto jogando meu cabelo para o lado.
Coringa: Cê é casada com um bandido, esqueceu dessa parte? -sussurou no meu ouvido.
Lua: Claro que não, mas também não esperei algo assim.-ele olhou para mim.-Agora por favor, para de sussurar com essa voz extremamente gostosa pertinho de mim.-ele sorriu.
Coringa: Tá chateada ou de boa?
Lua: De boa, já tá aqui vamo usar né.-dei de ombros.
Ele ficou olhando para mim e eu desconfiei sabendo ou pelo menos tentando acreditar que aquilo não era verdade, mas se fosse também não tinha como fazer mais nada.
Faltava só mais uma pessoa na minha frente, e enquanto a gente ainda estava na espera ele pegou a minha mão e ficou brincando com a pulseira que tava ali no meu braço.
Falou que parecia com aquela na qual eu tinha deixado cair no dia que a gente se conheceu e eu neguei falando que jamais usaria presente de um ex namorado, deixando bem claro a quem eu estava me referindo.
Quando chegou a minha vez eu levantei junto com ele que entrelaçou a mão na minha e fui quase puxando o bonitão que tava andando devagar.
Cumprimentei a médica assim que entrei e ele fez o mesmo, logo em seguida ela fez algumas perguntas e pediu pra eu deitar na cama e suspender um pouco da blusa.
Passou aquele gel geladinho na minha barriga e o Diogo se aproximou olhando a telinha que tinha ali.
Ela colocou o aparelho e começou a mexer em movimentos circulares, olhei para a tela com o coração mega acelerado e sorri ao olhar pela primeira vez ele de uma forma melhor.
A ultrassom era em 3d, ele tava bem pequeno porém maior do que da última vez.
Eu sentia que o meu coração ia sair para fora, era muito incrível olhar aquele bebê e saber que foi eu que fiz, que tava ali dentro de mim..
Cada detalhe dele era completamente perfeito! A melhor ultrassom que eu tinha feito, a sensação era de total felicidade.
Quando olhei para o Diogo ele tava olhando quase sem piscar, dava pra perceber os olhos brilhando e o sorrisinho se formando.
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No Morro
FanfictionÉ tão estranho como a mesma pessoa pode fazer você se sentir tão bem e depois, te causar tanta dor.