Capítulo 35

797 49 3
                                    

Estevam

Olhava a chuva lá fora enquanto me arrumava para ir à arena. Sei que na chuva é muito mais perigoso, mas Angelo me disse que a corrida valeria dez mil hoje.

Coloquei a camiseta e estava procurando um moletom para vestir, quando a campainha tocou. Ergui a sobrancelha e fui até a porta. Provavelmente era Estefani, pois era a única que tinha a chave do portão.

Abri a porta e Laura estava lá, cabisbaixa, com pingos d'água caindo das mexas de seu cabelo.

– L-Laura? Gaguejei. – Entra. Dei passagem e ela soltou um grande suspiro, entrando em seguida.

– Você vai sair? Ela parou abruptamente.

– Eu ia, mas talvez você seja um anjo. Como você entrou aqui? Fechei a porta e peguei em seus ombros que estavam ensopados.

– Um senhor estava entrando e me deu passagem. Sorriu ladino.

– O que foi? O que esta fazendo aqui? Você não me atende e me bloqueou.

– Não quero falar, eu só senti falta da sua companhia. Passou as mãos nos braços e me olhou. Seus lábios estavam esbranquiçados.

– Você precisa de um banho, se não vai ficar doente. A acompanhei até o banheiro e tirei sua blusa de frio.

Ela tremia de frio e ficava cada vez mais pálida. Dava pra ver que algo tinha acontecido, mas ela não queria falar.

Tirei sua camiseta e me abaixei, tirando seu tênis. Ela estava de legging, que quase se fundia à sua pele, de tão molhada. A abaixei, já tirando a calcinha e coloquei num canto.

– Vou colocar essa roupa pra secar, ok? Ela assentiu positivo e eu a virei de costas, desabotoando seu sutiã. Ela soltou mais um suspiro e eu a olhei preocupado.

– Eu estou aqui se quiser falar. Coloquei seu cabelo para trás e a guiei até o box. Me certifiquei que a água estava quente e a posicionei abaixo do chuveiro.

Vi que algumas lágrimas caíram de seu rosto e suspirei. Peguei a roupa dela e saí do banheiro. Fui até a lavanderia e coloquei as roupas na máquina, que para a sorte dela era lava e seca. Ajustei o ciclo de lavagem e peguei meu celular. Tinha que avisar pra Angelo que não ia mais.

Voltei para o quarto e peguei uma toalha seca a deixando no banheiro em seguida. Me despi, ficando apenas de cueca e me sentei na cama. Peguei o celular e abri a mensagem de áudio que Angelo havia enviado.

– Aquela proposta que eu tinha lhe feito, esqueça ok?! Quando voltar a ter responsabilidade comigo, eu penso se você merece uma recompensa melhor.

Suspirei e me deitei na cama, jogando o celular no criado mudo. Coloquei as mãos abaixo da cabeça e fechei os olhos.

Após alguns minutos, senti a cama afundar e abri os olhos assustado. Acho que estava cochilando. Laura estava enrolada na toalha e se sentou em meu colo.

– Se sente melhor? Passei uma mão por sua perna e com a outra coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

– Sim. Falou em um fio de voz e abriu sua toalha, a jogando no chão e ficando nua em minha frente. Ela se abaixou devagar e colou seu corpo no meu, passando o nariz sobre minha pele. Me arrepiei e engoli em seco pegando em seus braços. A virei na cama e encarei seus olhos.

– Você não falou nada desde que chegou. Suspirei ainda olhando em seus olhos.

– Me chupa. Ela passou a mão por minha nuca.

– Que?! Arqueei uma sobrancelha e meu pau endureceu.

– Me chupa Estevam! Ordenou e pegou em minha mão a colocando sobre seu seio. Seus mamilos estavam rijos e ela passou a língua nos lábios me encarando.

Desci sobre seu corpo arrepiado, e peguei em suas pernas, as abrindo. Olhei para sua vagina, que já estava úmida, e aproximei meus lábios.

Passei a língua sobre seu clitóris e ela gemeu baixo, contraindo sua intimidade. Olhei para ela e chupei devagar os pequenos lábios. Senti seus dedos se enroscarem em meu cabelo e sorri, apertando suas coxas.

Umedeci meus lábios com a língua e os afundei em sua intimidade, fazendo-a suspirar. Passei a língua freneticamente em seu clitóris penetrando meu dedo indicador, e ela contraiu. Tirei o dedo e juntei dois, penetrando-a novamente devagar.

Sentia leves puxões em meu cabelo e meu pau não estava se aguentando dentro da cueca. Fui fundo com os dedos e curvei as pontas, fazendo vai e vem devagar. Suguei sua vagina e ela gemeu alto, movendo seu quadril para cima e para baixo.

Tirei os dedos de dentro dela e chupei, quando ela me puxou para cima, agarrando meus lábios com os seus, sedenta para sentir seu sabor.

Peguei em sua nuca com força e enfiei a língua em sua boca, procurando pela sua para me saciar. Laura nos virou na cama e ficou por cima, sentando em meu volume. Senti quando minha cueca ficou úmida, devido sua intimidade molhada.

Mordi seu lábio e o chupei em seguida, descendo minha mão e colocando meu membro para fora. Passei a mão sobre o criado mudo procurando uma camisinha, mas ela se encaixou e sentou antes que eu encontrasse.

Grunhi e gemi rouco ao sentir sua vagina quente e molhada, descendo e subindo por meu pau. Ela levantou o tronco e apoiou as mãos em meu abdômen enquanto quicava devagar. Seus seios fartos, com mamilos rijos, vibravam em seu corpo em uma sintonia perfeita com seus movimentos.

Apertei sua cintura e mordi os lábios, enquanto a olhava nos olhos. Abri um pouco as pernas e comecei a meter por baixo. Laura começou a gemer alto e quicar forte acompanhando meus movimentos. Ela me encarava de uma maneira diferente, como se de fato precisasse daquele momento para se recuperar de algo.

Ela parou de quicar e começou a rebolar, sarrando sua intimidade na minha. Abracei seu quadril e continuei metendo por baixo, de forma intensa.

Meu pau entrava e saia dela com uma facilidade absurda, e já sentia seu líquido escorrer por minhas bolas. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, arfando baixinho. Apertei mais sua cintura, sentindo que estava prestes a gozar.

– Laura, eu vou gozar. Suspirei tentando tira-la de cima de mim.

Ela apertou minhas mãos e sentou fundo, contraindo forte sua intimidade. Senti meus testículos contraírem e urrei, começando a gozar.

Mordi os lábios e movi meu quadril para baixo e para cima, fazendo um vai e vem devagar. Ela estava de olhos fechados e suspirava enquanto sua vagina contraía sem parar.

Laura saiu devagar de cima de mim e se deitou ao meu lado, se cobrindo em seguida.

AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora