Capítulo 24

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N/a: Olá, pessoal. Primeiro, eu quero me desculpar pelo imenso atraso na atualização. Eu venho procurando um dia da semana adequado para isso, mas sinceramente todas minhas tentativas foram falhas. Eu estou no último ano da faculdade e num emprego novo. Quem já teve essa experiência sabe que sobra pouco tempo livre, e quando temos esse tempo queremos só descansar. Escrever "A Leoa e a Coruja" pode ser muito desgastante, mas venho dando o meu melhor. Nas últimas semanas tive dengue, portanto isso piorou a situação. Mas agora estou um pouco melhor, e vou me organizar para escrever com mais frequência. Bom, peço desculpas antecipadas pelos erros no capítulo. Eu revisei rapidamente, mas minha queria beta Gih Cross não está com telefone ou computador para revisar, portanto ficarei sem ela por um tempo. Volta logo, Gih! Hahahaha

Enfim, a nota tá maior que o capítulo, então fiquem com essa belezura de mais de 5k palavras para me redimir pelo atraso. Boa leitura!


***


Tristan despertou com o som das panelas na cozinha. Desde que tinha chegado na casa dos tios na noite anterior, ele tomou banho, se deitou no sofá da sala e adormeceu sem perceber. Seu olfato captou o perfume dos temperos de uma caldeirada de frutos do mar. Ele adorava frutos do mar. Sua tia os preparava com tanto esmero, que era impossível não se apaixonar por aquele prato. Ele se levantou e foi para a cozinha, e ali encontrou Madeleine. Ela era a irmã mais velha do pai de Tristan. Desde que ele morreu, era Madeleine quem cuidava do sobrinho como se fosse seu filho. Afinal, ela mesma não poderia ter os seus biológicos e se considerava velha para adotar algum.

‒ Finalmente, eu já estava morrendo de fome. ‒ Tristan disse com um sorriso zombeteiro e abraçou as costas da tia.

‒ Sai daqui, garoto! ‒ Ela o repreendeu com uma colher de pau. Apesar de não bater forte, Tristan fingiu dor e esfregou o braço.

‒ Pelos Deuses, como é maldosa.

‒ Pare de me atrapalhar. Pegue os pratos e talheres e vá arrumar a mesa.

Ele não discutiu, pois sabia que não era boa ideia. Em poucos minutos colocou tudo na mesa, inclusive uma jarra de suco de caju. A fruta era do oeste de Petroia. Foi trazida de outro reino há algumas décadas e se adaptou à região. Era muito apreciada entre os petroianos. Tristan tomou um pouco do suco, escondido, pois sabia que sua tia brigaria.

‒ Eu vi. ‒ Madeleine disse e sorriu. Ela amava brincar com o sobrinho, mas sempre se preocupava com as saídas dele. ‒ Onde você estava, que chegou exausto ontem à noite?

‒ Resolvendo alguns assuntos particulares. ‒ Tristan nunca contava com exatidão sobre suas missões, mas sua tia sabia que ele atuava em prol dos objetivos do reino.

‒ Esses assuntos foram tão cansativos assim?

‒ Eu diria que até perigosos.

‒ Tristan, você precisa tomar mais cuidado. ‒ Ela se virou e fitou o mais novo. No seu olhar havia medo e ela verificou se ninguém os escutava. ‒ Seu tio e eu escutamos algumas coisas no mercado central.

‒ O que?

‒ O rei fará um pronunciamento hoje ‒ Ela deu de ombros ‒ Até aí tudo bem, mas parece que tem a ver com um acidente envolvendo a princesa.

‒ Sério? ‒ Tristan fingiu surpresa, colocando uma mão sobre o coração e outra na boca. ‒ E o que rolou?

‒ Não sabemos ‒ Madeleine voltou a mexer a panela fervendo. ‒ Mas coisa boa não deve ser.

A Leoa e a CorujaOnde histórias criam vida. Descubra agora