Capítulo Único;

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(...) ter fé e ver coragem no amor

Último romance. Não era uma questão de dramas desnecessários da sua parte, ou desespero descabido, contudo, Sabrina seria o último romance da vida de Charles Leclerc. E, não, não era uma questão envolvendo conclusões precipitadas em demasia da sua parte, até porque uma metade dele era toda composta em amá-la e a outra era composta em ser amado por ela.

Sabrina é aquela a qual ele carregará consigo para qualquer lugar que ousar ir ao redor do mundo, sem muito pensar. Aquela a qual será a sua primeira pessoa sempre e sempre. Aquela pessoa que todos tem, e, se por acaso não, um dia encontrara, assim como ele por fim a encontrou.

Ele a encontrou, embora, tão novo, quando não quis mais procurar por um amor. Um amor que coubesse duas vida inteiras, ou até mesmo três, se levasse em consideração os seus planos para o futuro - um futuro propenso a eles e a ninguém mais -. Um amor que o fizesse questionar tamanho clichê existente em ficções literárias e cinematográficas; clichê esse que ele jurava não existir na vida real, contudo, ao encontrá-la comprovou-se que cada um era digno de viver o clichê que lhe era merecido e proposto a ser vivido e, que, qualquer clichê carregada de amor, era amor. Por mais que uma parte teimosa dentro de si nos primeiros meses quis duvidar "deve não ser", no entanto, foi. E sempre será. Ela para todo sempre.

Ela foi dentre todas a sua alma gêmea. A lua que destacou-se sem esforço algum em seu céu particular, roubando a beleza das estrelas de todas as paixões mais ou menos importantes que ele tivera na vida, paixões sobre um porção de coisa. Era e sempre seria ela, independente do que estivesse envolvido e do que estivesse em jogo. Pouco se importava com perdas e ganhos desde que ela estivesse lá, ao seu lado.

Orgulhava-se em demasia dela e do fato de ela ser o seu amor. A única a qual o fazia sentir tudo que o mesmo sentia, seus sentimentos por ela poderia facilmente ser enxergado a milhares de quilômetros de distância; era como se um japonês, no Japão, do outro lado do mundo, sem ao menos vê-lo cara a cara, olho no olho, tête-à-tête, fosse capaz de enxergar e saber que ele tinha a encontrado; tamanho é o amor que Charles sente por Sabrina.

Até quem o visse lendo um simples jornal sabia que a marketeira de ouro da Ferrari, ocupava o seu lugar de prestígio na vida do piloto, e, que, não tinha planos óbvios de sair da mesma por tão cedo. Permaneceria para sempre! O contrato de ambos na vida um do outro era vitalício. Porque assim como ela seria o último romance de Charles, sem que o mesmo soubesse, ele também seria o último romance dela.

Orgulhava-se em saber que aos 24 anos de idade, mesmo não tendo certeza de muitas coisas e tendo dúvidas sobre sua profissão, de todos os prós e contras que a emoldurava, carregava consigo sem medo algum uma certeza exagerada de que ela estaria para sempre ao seu lado e, que, a longevidade da vida, os esperaria de braços abertos. Sua certeza exagerada só o fazia comprovar que ela seria sim o seu último romance.

Último Romance | Charles LeclercWhere stories live. Discover now