A guerra chegou ao fim, Jimin e Rosé voltaram a Cape May para aperfeiçoar seus poderes e assistir um certo casamento. Sem fantasmas, sem incertezas e sem dúvidas. Seria esse o tão sonhado paraíso? Nem tanto. Apesar do sangue de anjo que corre em sua...
— Chegamos. — Yoongi abriu a porta para Eliza, e um sopro de ar quente atingiu todo o grupo.
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Yoongi e Eliza arranjaram uma cabine perto de uma das TVs de tela plana que alinhavam as paredes. Sentaram enquanto conversavam animadamente sobre os planos do casamento. O resto do grupo ouvia sem falar nada. Namjoon e Lisa trocando olhares como se tentassem decidir qual dos dois iria intervir no assunto.
O sino na porta do restaurante tocou, revelando a figura de Seokjin, apesar de estar usando muletas de apoio, ele parecia bem. Hoseok e Taehyung tinham ido buscá-lo a pedido de Namjoon. Enquanto o trio chegava à cabine, um garçom apareceu, entregando cardápios plastificados. Rosé repousou o que recebera na mesa e ficou olhando pela janela. Esta era uma das situações mais familiares da sua vida, uma mesa no canto de um restaurante, ela e as pessoas que mais confiava e amava, só faltava Jimin, Ji Woo e Jungkook. Ela deveria estar se sentindo em casa. Mas não conseguia. Não conseguia se sentir em casa e não conseguia se livrar da sensação desagradável de que alguma coisa estava errada com Jimin.
Se ao menos houvesse um símbolo que o fizesse contar o que está realmente sentindo... Mas não, ela jamais criaria um símbolo assim. Seria antiético usar seu poder para controlar outra pessoa, já havia dado terrivelmente errado com o caçador morto. Era fora de questão fazer algo assim novamente.
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— Então... — Namjoon pigarreou, chamando a atenção do grupo. — Tem algo que precisamos conversar.
— Vocês descobriram algo? Sobre o que me atacou e matou a Madison? — Seokjin se apressou em perguntar.
— Se vamos falar sobre isso, não deveríamos esperar o Jimin e o Jungkook chegarem? — Jennie desviou o olhar para a porta.
— Não, o Jimin não vem. Namjoon o convidou para jantar com a gente, mas ele disse que ia treinar. — Rosé respondeu, lembrando-se da forma como Jimin havia deixado a loja, a expressão em seu rosto, fria e indecifrável. Tão diferente, não parecia em nada com seu irmão gêmeo.
