2: Um Novo Começo

158 43 248
                                    

A cidade de Perus, situada no norte do reino, é renomada como "Perus, a Cidade das Águas". Seus rios de águas cristalinas e impressionantes cachoeiras, incluindo a famosa Iguaça com mais de 500 quedas d'água, a tornam um verdadeiro espetáculo e a principal fonte de receita para a cidade.

Próximo a um pequeno córrego ao sul da cidade, um cavaleiro segurava firmemente um buquê de flores, sua expressão assustada e a pele pálida. Observando uma linda garota às margens do córrego. Sanji com cabelos amarelos encaracolados, olhos azuis claros, vestindo uma camiseta branca e calça preta com branca, sua pele mais pálida que o normal.


Ao se aproximar da garota, o cavaleiro avança lentamente. Ela vira o rosto em sua direção, perguntando, —Quem... Quem está aí?—. Uma leve brisa balança seus cabelos pretos, enquanto Sanji continua em direção a ela. Seus olhos, privados da visão, revelam uma profundidade de experiência e uma coragem que transcende as limitações físicas. Mesmo doente, sua presença irradia uma aura de força interior, e sua voz, embora frágil, carrega uma determinação inabalável.

—Elaine, como você está hoje—, pergunta Sanji. Um sorriso ilumina o rosto dela, e ele segura o buquê enquanto lágrimas caem de seus olhos.


—Eu perdi minha visão, audição, paladar... Não vou sobreviver mais um dia. Mesmo sendo atingida por uma poderosa magia de maldições, não é culpa sua, Sanji—, diz Elaine ao se levantar.

Sanji observa a garota com tristeza, segurando uma mágoa profunda em seu coração. —Se eu tivesse ouvido você naquele dia, Elaine... talvez você não estivesse sob essa maldição.—


—Mesmo sem enxergar ou ouvir, eu ainda sinto seu coração. Seus sentimentos, eu consigo sentir cada um deles—, revela Elaine quando Sanji acaricia seu rosto.


A garota alcança o bolso, retirando um anel com a esmelda de Elaine. Entregando-o a Sanji, ela o abraça fortemente. —Muito obrigada por ter me amado, Sanji. Nunca vou conseguir esquecer você...—


Sentindo uma paz imensa, seu corpo relaxa completamente. Com pernas sem movimento, ela começa a cair. Sanji, em prantos silenciosos para não alarmar sua amada, tenta segurá-la desesperadamente.


Elaine sorri, percebendo que Sanji também exibe o mesmo sorriso que a fez se apaixonar. —Eu estarei te esperando, Sanji.—


Sanji tenta desesperadamente segurá-la, mas seu corpo se desfaz em cinzas, levadas pela brisa suave daquela cidade encantadora. —Você sempre amou essa cidade, não é, Elaine?—


Um desconhecido se aproxima dos portões da cidade de Perus, emanando uma forte aura mágica. Os guardas da muralha pedem a um cavaleiro que investigue, e um homem misterioso, coberto por uma grande capa com capuz, avança.


Três cavaleiros o interpelam. —Prazer, viajante. Eu me chamo Cláudio. Para seguir em frente, identifique-se agora mesmo.— Dois cavaleiros cercam o desconhecido enquanto Cláudio, recuando, reitera a necessidade da identificação.

—Magia do Girassol, absorção de luz solar!— Ao ouvir o encantamento, os cavaleiros se afastam, lançando magias elementares em direção ao homem. Este esquiva, criando uma nuvem de areia que oculta a visão.


Cláudio, surpreso, exclama: "Um Elfo!" Rapidamente, Cláudio conjura um enorme pássaro de fogo. O Elfo, absorvendo a magia, revela sua própria invocação: "Magia de evocador, Invocação de girassol."

A cidade entra em alerta, sinos soam, e a notícia se espalha: "Um exército de Elfos apareceu diante da cidade!"


O Elfo, responsável pela magia, invocou um vasto exército diante da cidade das águas, recitando o feitiço supremo do girassol: Raio Nuclear Gama. Uma imensa quantidade de magia foi desferida sobre a cidade com poder e velocidade impressionantes.

A magia massiva, carregada de agressividade, foi sentida por todos presentes. Claudio alerta que, se atingir, nem mesmo a muralha resistirá, e a cidade será destruída. Todos são surpreendidos por uma magia vinda da direção da cidade, e uma silhueta surge, proferindo ameaças contra aqueles que ousaram atacar o reino.


A Magia Suprema, antes lançada sobre a cidade, permanece imóvel. A escuridão toma conta do local quando um enorme castelo surge sobre a cidade, deixando todos incrédulos. Um desconhecido anuncia o início do julgamento, surgindo à frente do castelo com soldados montados em cavalos brancos sem rostos, prontos para a batalha. Ele desafia Flores, perguntando se ainda tem vontade de lutar.


Flores, incrédulo diante do poder, pálido, responde que o desconhecido parou sua Magia Suprema com facilidade, mas isso não será suficiente para fazê-lo recuar sem levar a cabeça do oponente como prêmio

Oritânia Saga GoldOnde histórias criam vida. Descubra agora