CAPÍTULO 28

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NIKELLA BIANCHI

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NIKELLA BIANCHI

Ao sair da loja, caminho alheia para o primeiro andar do shopping. Hoje, não almocei com o Dilipe e não vou à academia. Estou o evitando desde quarta-feira, quando saí fugida de lá.

Por telefone consigo inventar desculpas sempre que o loiro tenta arrancar de mim a confissão de que fugi pra ficar com o Riel.

Preciso mais uma vez, arrumar uma boa desculpa para o Dilipe para não ir ao encontro com ele, pois Mama teve a brilhante ideia de convidar Riel para jantar conosco, e eu passei o recado direitinho para ele, sem se importar que é dia do Di me "pegar".

Saí pela entrada principal do shopping, dando de cara com o Dilipe escorado na moto, nossos olhares se encontraram e seu sorriso perfeito iluminou seu rosto.

Não expressei nenhuma reação facial, mas gelei por dentro com medo do Riel aparecer de repente , pois quando ele sai cedo da faculdade e às sextas, ele gosta de vir me buscar para passarmos um tempinho juntos , ainda que seja por pouco tempo.

Dilipe se apruma quando chego a sua frente.

— Oi minha Branquinha —cumprimenta-me trazendo os lábios para os meus, porém desvio dando minha face direita.

— Oi Dilipe.

— Vir te ver, já que não almoçamos hoje.

— Que bom que veio, porque não vou malhar hoje e nem vou poder sair contigo mais tarde — despejo sem enrolação, esperando a reação do loiro.

— Por que? — Indaga murchando o sorriso.

— Mama inventou um jantar de última hora e exigiu minha presença.

— Posso me convidar? — questionou voltando a sorrir, me trazendo pela cintura para junto de si.

— Não, seu bobo! — Abracei seu pescoço, juntando nossos lábios num selinho demorado, na tentativa de enrola-lo.

— Na sua casa ou num motel? — Levantei a sobrancelha interrogativa. — Tenho uma hora, então bora aproveitar, minha delícia.

— Você só pensa em sexo? — Pergunto me afastando do seu aperto.

— Penso em você também... Em você na minha cama, no meu banheiro, na varanda da minha casa, em qualquer lugar, e na sua casa também.

— Seu tarado! — empurro seu ombro, rindo. — Vamos logo que tenho coisas para fazer.

Dilipe me entrega o segundo capacete, montando na moto.

— Motel?

— Claro, né! — Digo revirando os olhos.

❨ ⦁⦁⦁ ❩

Cheguei em casa depois das seis e meia da noite. Mama e Pedro estavam na cozinha fazendo a janta e passei rapidinho no cômodo, dando um beijo nos dois e subi para tomar banho.

𝙉𝙄𝙆𝙀𝙇𝙇𝘼 - Entre Toques & Suspiros Onde as histórias ganham vida. Descobre agora