Mattheo Riddle

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S/n estava sentada com suas amigas, olhando para ele, ele também tinha seus olhos na garota, olhos escuros fixos nos da garota, queimavam-a com o fogo que brandia dentro do mesmo, os dois conversavam pelo olhar, a garota desvia seus olhos do mesmo, desistindo ao ouvir sua amiga a chamando de volta à realidade.

- S/n já conversamos sobre isso - Daphne era quem a dizia, os olhos da sonserina sobre sua amiga, estava preocupada - você sabe, ele é perigoso demais, violento demais...você se recorda da última vez, ele quase matou o Potter porquê ele a tocou, socou tanto a cara dele que nem mesmo você-sabe-quem agira assim - a loira sussurrava com medo de que o mesmo escutasse o que ela falava dele - ele não é bom para você, por favor, você tem que se afastar antes que ele acabe a matando também com esse ciúme doentio - S/n acenava, ela sabia que era verdade, o moreno em questão.

Aquele era Mattheo Riddle, seu ex-namorado, seu amante, do qual a garota agora fugia com todas suas forças, ele era louco, completamente louco, insano quando seus olhos se encontravam com os (cor) dela, seu relacionamento com Mattheo fora um verdadeiro desastre, ele era um homem difícil, personalidade cruel e obsessiva, mas, um amante sublime, eles brigavam mais que tudo, contudo, se enroscavam um no outro por horas como se fossem apenas um.

S/n havia terminado tudo após ele simplesmente socar seu primo de segundo grau, após o mesmo apenas segurar sua mão, o socara tanto que o garoto havia ficado irreconhecível, ela não o perdoara daquela vez, assim terminando com o bad boy, ele era sua parte irracional, seu maior problema e sua maior necessidade, ela gostava.

Gostava de o ver socar todos que a queriam tocar, de ameaçar qualquer um que a tocasse, de sua presença assustadora, de como ele a tornava uma mulher perigosa, de seus beijos e apelidos carinhosos, da forma como ele a tratava com zelo...aquele sonserino era tudo de bom, um louco e isso ela sempre alegava em suas infinitas discussões. Os dois eram cruéis um com o outro, mas, não tanto quanto ele era, Mattheo se superava.

Se levantando da mesa, a garota avisa que dará um passeio pelo castelo, pois precisava de um tempo para pensar, ele a acompanhava sair, ela sentia seu olhar sobre si, a queimando tanto...ninguém tinha permissão para olhar para ela, senão, era alguém morto, Mattheo Riddle a marcou como dele, todos sabiam, todos obedeciam, a belíssima S/n nunca estaria livre das mãos corruptas do herdeiro do homem cruel.

Seus passos eram tranquilos, ela realmente se esquecia de tudo quando passeava pelos corredores da escola, mesmo que escutasse passos atrás de si, ela sabia quem era, ele a vigiava dia e noite, sempre atrás de si, ele a cercava, se virando, ela o encontra encostado em uma pilastra fumando, com a mão em seu bolso da calça, a fumaça escondia seu rosto, mas, não seus olhos insanos e sobrancelhas, voltando a andar a garota se sentara sobre uma pedra mais afastada do jardim, tomando sol, ela abre dois botões de seu uniforme.

- O que quer de mim, Riddle? Os soquinhos que vem trocando não é suficiente? - a garota o provoca, sentindo a mão macia dele em seu rosto, ela se arrepiou, levando seus olhos à olharem para ele.

- Minha bonequinha - fora tudo o que ele dissera, seus olhos intensos a fazem sentir aquelas malditas borboletas dentro de si - o que acha que está fazendo longe do seu homem? - ele acariciava sua bochecha, S/n contém um suspiro de sair pelos seus lábios após ele soar tão amoroso.

- Theo neném - a garota devolve em um sussurro, o apelidinho amoroso que ela o concedera, ela era uma mulher até que estivesse nos braços dele ou unicamente na presença dele, aproximando seus rostos, os dois buscam os lábios um do outro, em saudade, ela havia cedido há um dia atrás, no banheiro feminino da comunal, eles transaram loucamente, assim como na Sala Precisa há dois dias, a verdade era que ambos eram viciados um pelo outro, na pele um do outro, no beijo e no cheiro.

- Minha garotinha, eu continuo sendo seu neném, você será eternamente minha, não se preocupe - o moreno a beijava com anseio, a devorando, S/n o recebia se deixando levar pelos seus desejos, seus lábios se moviam e seus corpos buscavam se fundirem um no outro.

- Não quero, Theo, você me machuca - ela o diz se afastando, o mesmo não insiste, mas, seus olhos a respondem em loucura...ele faria tudo por ela.

Era tarde, S/n sorria pois seria a festinha que ela daria junto à alguns colegas, a música tocava alto quando ela descia os degraus da escada da comunal sonserina, eram todos garotos, ela havia sido convidada para aquela social...amigos.

O grito de horror se prende em sua garganta quando ela se depara com a verdadeira cena, corpos...corpos que sangravam, jaziam sem vida em sua frente, empilhados, S/n se apoiou na escada para não cair.

- Vamos festejar, bonequinha? - ele, logo ao canto mais afastado, a dissera, chamando sua atenção, sorrindo ele estende sua mão para ela, a convidando para voltar ao seu mundo da loucura.

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