Grite

Capítulo 3

(Aviso: 4123 palavras)

(Quatro semanas)

Foi quanto tempo se passou desde que Annabeth disse ao assassino para deixar ela e seus amigos em paz, e as coisas pioraram.

Após a viagem desastrosa à Anima, o número de corpos encontrados quase triplicou, com o assassino agora matando de dez a quinze semideuses em cada assentamento. Annabeth não pôde deixar de se sentir culpada pensando que era culpa dela pelo aumento de assassinatos por ela ter repreendido o assassino.

Não só isso, mas com o aumento dos assassinatos o conselho começou a realizar mais sessões, nem todas eram obrigatórias para o comparecimento que Annabeth agradecia, mas Percy ia a todas as reuniões e muitas vezes ficava mais tempo com os outros para tentar localizar o assassino fazendo com que tivessem a sorte de se verem mais de três vezes por semana fora das reuniões.

A única coisa boa que Annabeth pôde ver que veio da viagem da Anima foi que ela e Thalia passaram mais tempo juntas, o que a filha de Athena agradeceu, pois não tiveram muito tempo juntas após a derrota de Gaia com Annabeth projetando o templo e Thalia. como tenente de Artemis.

Mas depois de ser mantida em cativeiro pelo assassino, Thalia passou mais tempo perto do templo do que no acampamento do Caçador, deixando um dos Caçadores mais experientes e mais velhos no comando enquanto Artemis estava fora. Annabeth só desejava que não exigisse que um deles fosse sequestrado por um assassino enlouquecido para se reconectar.

Embora outra coisa que Annabeth notou é que na semana passada eles não receberam nenhum relatório sobre novos assassinatos, o que é estranho, já que o assassino nunca passou mais do que alguns dias em seus assassinatos.

Annabeth sacudiu esses pensamentos por continuar seu caminho para o templo para outra reunião, uma das poucas que ela agora frequenta recentemente. Embora, ao se aproximar, viu uma grande multidão em frente ao templo.

Conforme ela se aproximava, Annabeth ficou mais curiosa, o que poderia ser tão interessante para atrair uma multidão tão grande. Movendo-se através da multidão Annabeth logo fez seu caminho para a frente e quando ela viu o que todos estavam olhando ela engasgou cobrindo a boca em choque.

Na frente do templo havia quatorze pilares, cada um exibindo a imagem de um dos olímpicos como uma demonstração de gratidão por sua ajuda na construção da nação semideusa.

Mas agora cada uma das estátuas, cada uma com o dobro do tamanho da Atena Partenos com 25 metros de altura, havia sido profanada. Cada um coberto de tinta vermelha de maneiras que gostariam que o sangue vazasse de seus olhos, narizes, ouvidos, gargantas e peitos, frases insultuosas pintadas neles principalmente naqueles que têm vários semideuses, o que mais se destacou foi uma única palavra pintado na cabeça de Atena.

PROSTITUTA

Enquanto em cada estátua havia uma letra soletrando uma frase.

Adivinhe quem voltou!

Annabeth: *Não* -Annabeth pensou congelada de terror.

Ele não pode estar, ele não pode estar aqui, ele nunca chegou perto do templo, ele não pode estar aqui!

Alguém: Lá em cima! -Alguém gritou apontando para o telhado do templo

Olhando os olhos de Annabeth se arregalam de horror ao ver quatorze semideuses parados na beirada. Enquanto todos lutavam para chegar até eles e pegá-los, Annabeth ficou chocada ainda sabendo que era inútil, pois ela viu algo que todos os semideuses tinham em comum.

Ela estava certa, pois em sincronia todos os semideuses saíram do telhado para horror coletivo de todos, pois revelou os laços em volta de seus pescoços. Quando a corda acabou, todos os semideuses ouviram os estalos coletivos que soaram quando os corpos caíram balançando frouxamente entre as estátuas.