♡Johnny Depp Imagina❤

🔵Mort Rainey #3

          Hoje como comemoração de 2 anos de Wattpad, eu decidi nos mimar e agradecer por todas as estrelinhas que estão até hoje comigo firme e forte, aguentando minhas sumidas e minha evolução.
     Tudo o que me aconteceu de tão bom é graças a você e ao seu carinho comigo, além do mais, eu espero muito que você se divirta comigo!

       Agora sem enrolação, vamos nessa!  

     
"...𝓔𝓾 𝓷𝓾𝓷𝓬𝓪 𝓿𝓸𝓾 𝓼𝓪𝓲𝓻 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓪 𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮, 𝓺𝓾𝓮𝓻𝓲𝓭𝓪."

          "O sol das 7 horas batia sob meu rosto, enquanto me mexia e sentia o frio congelante do outro lado da cama, dando-me um aviso que Mort já tinha se levantado. Com isso, me sentei na cama, olhando para todos os lados daquele quarto escuro e tenebroso, mesmo que o sol estivesse esquentando aquele lugar e eu nem sabia exatamente o porquê desse sentimento.
      Minhas narinas avisaram um cheiro de cigarro, provavelmente ele deve estar com aqueles bloqueios intermináveis e na tentativa de que se tragar um cigarro, a ideia viria. Mas na verdade, era só uma desculpa que ele tinha pra se acalmar. Eu ainda nem sabia o porque estava aqui ainda...

       Esses dias ele andava mais estranho, sempre falando sozinho e muitas das vezes em palavras sem sentido, fazendo-me ficar com um medo despertado, sombreando meus sonhos e se tornando pesadelos, mas eu simplesmente não sabia sair dali... Talvez não queria deixá-lo só, como uma vez ele já ficou.
      Apenas me levantei totalmente, andando com passos calmos para fora do quarto, olhando para a mesa cheia de papéis que não estavam na sua bagunça habitual: Estavam amontoados organizadamente, o que me fez lembrar de quando ele disse que se sentia bem na própria bagunça... Mas qual bagunça?
     O cinzeiro acima do móvel estava com bitucas de cigarro recém tragados, deixando aquele ambiente num cheiro forte de fumaça, coloquei-me a andar novamente, com os olhos fixos na sala logo abaixo pelas escadas. O fato da casa estar em silêncio puro, estava me dando arrepios quando apenas escutava o vento bater nas cortinas, fazendo-as voar feito pássaros, mas ainda assim pássaros presos a algo, que não deixava-os libertar... Como eu.
      Escutei um barulho que desta vez não era ventania, parecendo uma porta ou não sei bem. Meus ouvidos não pareciam escutar como antes, os sons pareciam ter se alterado com o tempo, ou talvez seja só coisa da minha cabeça. Podia ser o Chico voltando para casa. Sinto falta dele aliás, ele era sempre alguém que me ajudava, mas infelizmente como Mort me disse, ele andou por aí correndo atrás de um esquilinho que o irritava. Mas o barulho permitia em insistir, e era um chiado de panela de pressão

        — Mort?– chamei escutando apenas o eco estrondoso da minha voz e o chiado, enquanto eu entrava na cozinha, logo sentindo o cheiro delicioso de milho.
    
        Continuei a caminhar até o cheiro, vendo uma panela com vários pedaços do mesmo, enquanto eu encarava o borbulhar estrondoso da água fervendo. Senti um calor mas também um frio atrás de mim, me dando conta de que era alguma coisa ou alguém, logo sentindo beijos suaves e molhados em meu pescoço e nuca, mãos e braços adornando a minha cintura por trás e eu lembrei que era o meu amor.