Capítulo 10

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Sem enrolação, vamos a mais um capítulo! 

De novo pedindo, por favor, comentem, me deixem estrelinhas 🙏🏾🙏🏾🙏🏾

Isso ajuda muito o autor 🥰🥰🥰




Brandon

Não. Eu não pretendia convidar Sofia para o meu apartamento... Mas, a carinha desolada que ela fez ao descobrir que não poderia cozinhar para mim... Aquilo acabou comigo! Descobri que não há o que eu não faça por essa mulher. Se ela me permitisse, eu a trataria como rainha que merece ser tratada!

Franzo o cenho. De onde vem tudo aquilo? Nunca me senti assim com outra mulher antes! Meu instinto protetor nunca esteve tão aguçado! A personalidade doce, quase inocente de Sofia está me pegando de jeito.

Entro pelo portão de serviços... bom, para evitar ser vista por algum conhecido. Nunca se sabe. Trago minhas coisas num pequeno engradado de isopor com rodinhas.

Brandon está à minha espera perto dos elevadores. Noto seu cenho se franzir quando me aproximo:

— Onde está o seu carro? — ele quer saber.

Rio, assim que paro diante dele:

— Eu não tenho um carro há muito tempo! O carro foi uma das primeiras coisas que vendi, na tentativa de salvar o restaurante. Vim de Uber... — a expressão dele se fecha instantaneamente. — O que há de errado nisso? — de repente algo me passa pela cabeça e encosto o dedo em riste no peito dele. — Não tenha ideias, ok?

— Eu não vou prometer nada... — resmunga, tomando a alça do carrinho da minha mão e segurando a outra com a sua, enquanto caminhamos pelo estacionamento. Um sorriso paira em meus lábios. Nunca andamos de mãos dadas... Sei que é algo simples, mas eu amo isso!

Quando as portas do elevador se fecha, ele me prensa contra a parede metálica e seu corpo, me olhando de forma preguiçosa:

— O que pretende cozinhar para mim? Estou muito curioso!

— É surpresa! Era um dos pratos mais pedidos no restaurante. — brinco com o colarinho dele e então acaricio sua barba. — Eu acho que vai gostar!

— Tenho certeza de que vou... — desliza os olhos preguiçosos sobre meu decote... admito que escolhi esse vestido, justamente por que é um pouco mais ousado.

— Você come de tudo, certo? — minha respiração agora está um pouco pesada, por que os dedos dele estão contornando meu decote, deixando minha pele eriçada.

— Tive uma infância muito pobre, junto com meu avô. Eu não tinha o luxo de escolher o que comer. Então, sim, eu como de tudo, por que aprendi a valorizar a comida.

É a primeira vez que ele fala sobre sua infância. Eu amo que se abriu um pouco comigo, mas lamento saber que não teve uma vida fácil.

Assim, eu não tenho o que lhe responder. Apenas o puxo para um beijo longo. Então me interrompo, olhando para o alto:

— Não há câmeras aqui, há?

— Não. — responde, rouco. As mãos dele estão sob minha saia, acariciando meu bumbum. — Esse é um elevador privativo, leva direto para a cobertura.

— Sendo assim... — emaranho meus dedos nos cabelos dele, puxando-o para mais um beijo, enquanto envolvo uma de suas pernas com a minha.

Quando o elevador para, estamos ofegantes e eu com minha calcinha encharcada:

Suíte 220 - A Obsessão do CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora