Regulus Black

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• Olá olá, cobrinhas •

• Como estão? •

• Hoje estou bem soft, então...aproveitem •

Era o primeiro encontro de suas vidas

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Era o primeiro encontro de suas vidas.

Encontro.

No Três Vassouras, um Regulus Black nervoso se encontrava mais ao final do estabelecimento, lindamente vestido com uma blusa cor mostarda de seda por debaixo de sua jaqueta preta, assim como o cachecol amarelo e preto para representar a casa desejada, o único ponto de cor em suas vestes já que ele estava inteiramente vestido de preto, como em todos os dias.

Regulus acendia um cigarro em nervoso, bagunçando seus fios em um ato impensado, baforando a fumaça do mesmo, seus olhos fixos na porta do estabelecimento, estava atrasada em vinte segundos, seus dedos tamborilavam, uma sonserina qualquer passara em sua frente, um sorriso malicioso e o chamando, não, ele a expulsa de sua frente, estava tampando sua visão do que realmente o interessava.

- Cacete - ele acabara chutando o braço da mesa, em um momento de distração seus olhos se desviam da entrada, a mesma se abre, sorrindo, a garota se aproxima sorrindo, todos se voltam para onde ela entrava, desfilando até onde seu alvo estava, ele enfim ergue sua cabeça, a captando de baixo para cima, o vestido verde rodado, a sandália de salto prata, a meia calça preta e a tiara verde.

S/n Diggory, o nome da lufana em que tomava egoistamente para si o seu tempo, seus pensamentos e seus sentimentos.

Regulus a observara embasbacado, o sorrisinho da lufana fora instantâneo, ela move sua mão de forma como se o disesse para esperar, retirando de sua bolsinha, o cachecol verde e prata o colocando em volta de seu pescoço, Regulus tentava esconder o sorrisinho rendido que teimava em tomar conta de seus lábios, os olhos brilhando o entregava, se levantando, o sonserino se coloca de pé a garota, a observava de cima, seus 1,85 o tornavam privilegiado naquele momento, oh caralho, estava perdido.

- Queria lhe entregar isso - pega o buquê de rosas amarelas em mãos, que infelizmente despencam do embrulho, todas indo ao chão - caralho, quero dizer - ele se abaixa para recolher as flores, olhando para a garota em pé, ela tentava esconder o riso com a sua mão enluvada elegantemente - me perdoe, minha abelhinha - a garota se abaixa até ele, segurando suas mãos o fazendo a enarar, se aproximando, a lufana deixa um beijo carinhoso em sua bochecha, juntando as rosas e assim os dois se levantam, corado, o sonserino desvia seu foco, engolindo em seco.

Encontro do caralho, seu coração gritava em ansiedade, a vendo tão bonita em sua frente, ele que costumava a encontrar sempre de lingerie e camisola, amantes, eles eram amantes desde os dezesseis e aquela era a primeira vez em que Regulus decididamente a chamara para sair.

- Está deslumbrante - dera um beijo sobre o dorso de sua mão após a garota retirar sua luva de sua pele, corando, a garota sorria abertamente para o sonserino - verde definitivamente é a sua cor, minha abelhinha - puxou a cadeira para que a mesma se assentasse, S/n se sentia nervosa, tão nervosa que não o contara de que havia retirado seu esmalte durante o caminho até Hogsmeade.

- Fico admirada de quão vivo você parece ao usar uma cor, Regulus - o chama pelo nome e ele sorri em charme ela sempre o provocava, a garotinha petulante, ele se sentara em seu lugar, a observando atentamente, S/n se perde momentaneamente com a intensidade com que aqueles olhos pretos estavam focados em sua pessoa.

- Você está tão linda que eu roubaria a lua para que ela a iluminasse de perto durante todas as noites, querida - sua afirmação sincera a faz fraquejar, o sorriso sem graça em sua face - a trouxe aqui porque estou disposto a te fazer minha oficialmente, quero conhecê-la, saber seus gostos e seus medos, o que pensa sobre a vida e até mesmo quantas calcinhas tem em sua gaveta, por mais que essa eu já tenha pleno conhecimento de que com as que repus nessa semana, somam mais de trinta - seu sorriso malicioso a fazendo rir ao desviar seu olhar, ela segurou a mão do Black, seus dedos entrelaçando com os dele.

- Quero tentar, Reg, de verdade, quero fazer isso dar certo - assume em um sussurro incerto para o moreno, levando sua mão aos lábios, ele sela seus lábios com sua pele, seu dedo anelar o acariciando enquanto seus olhos se concentravam na dona da mão delicada.

- Como foi a vinda até aqui? A neve está caindo fortemente dessa vez - segurando sua mão ele a ouvia falar com plena atenção, interessado em cada palavra que saía pelos lábios em que tantas vezes já beijara com desejo, paixão ardente e puro tesão, pensando...como seria beijá-la com ternura, beijá-la com amor?

O tempo passava rapidamente e assim a dupla já havia tomado ao menos duas cervejas amanteigadas, comido de um petisco qualquer e conversavam avidamente, ele havia descoberto de que a sua cor preferida era (cor), ela sempre ia dormir as (horas), gostava de ler (gênero literário) e que de manhã gostava de um bom café/chá para que começasse bem o seu dia.

- Bem, você sabia de que a colher - segura um talher de prata do estabelecimento - é na verdade uma senhorinha? Que o garfo é uma mulher muito elegante e a faca é um homem alto e magro, mas, muito forte? - Regulus já estava sentado ao seu lado com a cabeça sendo apoiada pela mão enquanto a observava falar e gesticular, em plena atenção, ele sorria para ela, abertamente, ele via luzes emanando dela, tão brilhante - e você também acha que Poções é verde e Feitiços amarelo? - soa animada ao questioná-lo, sinestesia.

Regulus sorria apaixonado, levara sua mão a uma mechinha que pendia sobre seu rosto, a colocando atrás de sua orelha, sua mão segurava afetuosamente seu lado do rosto, a lufana o observava em expectativa, o que ele iria fazer? Sua mente circulava entre muitas hipóteses.

- Você é amarelo - afirma para a garota que o encara sem entender - amarelo é a cor da alegria, e quando você se aproxima eu só consigo enxergar amarelo, tudo é amarelo com você ao meu lado, minha abelhinha - seus rostos se aproximam, perto, muito perto, o último olhar e plena certeza dos lábios se tocando pela primeira vez repleto de vermelho, vermelho de amor.

Apaixonados, a paixão latente os guiava em um novo despertar de seu relacionamento, a troca silenciosa de sentimentos e batidas de coração alinhadas, em um campo de rosas vermelhas Regulus sempre esteve em busca de sua rosa amarela, a encontrando no monte mais alto onde a Lua e o Sol a iluminavam como uma estrela, a sua rosa, sua pequena abelhinha.

• O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

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