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- a garganta do Martinelli -

UMA DAS COISAS QUE GABI MAIS prezava na hora de aprender qualquer coisa, era o foco

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UMA DAS COISAS QUE GABI MAIS prezava na hora de aprender qualquer coisa, era o foco. Depois de toda a semana, ela percebeu que não havia tirado um momentinho que seja pra revisar algum assunto da faculdade, e como não planejava sair, nem mesmo tinha algo para fazer, resolveu colocar o pré-período em dia.

Ela sempre fazia aquilo, era uma maneira de não acumular assunto assim que voltasse às aulas da faculdade, que entrou em recesso semanas antes do que era esperado. Justamente por período de copa do mundo, o que fez Gabi suspirar de alegria, pois dessa forma, viajaria sem preocupação alguma, pelo menos era isso que ela gostaria de acreditar.

Esse foi o motivo de ter desligado o seu telefone, decidiu prestar pela sua sanidade, não fazia aquilo do estudo nas férias nos primeiros períodos e viu como foi cansativo ter que se virar pra absolver todos aqueles cálculos.

Pegou seus cadernos, guardou o celular em uma de suas gavetas e focou sua mente apenas nas resoluções dos problemas matemáticos que estavam em sua frente, e assim, ficou por um longo tempo.

Ainda estava rolando o treino da seleção quando Gabi continuava com seus números. Tite havia dado um intervalo de quinze minutos aos garotos, enquanto recebia uma ligação da esposa, que lhe fez sorrir ao atender.

Ele ficaria conversando com Clarice por sessenta minutos inteiros, nem via o tempo passar, só se deu conta quando a mesma perguntou por Gabi, pois ela havia ligado para a filha, mas não havia sido atendida. Tite retirou do bolso seu outro celular, um reserva, e discou o número da filha, tentando entrar em contato com ela, e juntou as sobrancelhas quando não recebeu retorno.

A expressão do técnico roubou a atenção da roda de jogadores suados, jogados sobre a grama, mas logo se suavizou, quando percebeu que seus meninos estavam prestando atenção nele, e disse que estava tudo bem.

- Carlos, você poderia vir aqui? - Tite gritou, chamando por um dos ajudantes da comissão técnica. - Você poderia ir procurar a Gabi pra mim? Acho que ela está no quarto, mas ela não atende o telefone, e a mãe dela está aqui na chamada.

- É claro, senhor. - Ele sorriu.

- Ôh, Carlão, - Antony levantou rapidamente da grama, indo em direção à Carlos, o abraçando de lado. - Não se preocupa, pode deixar que eu chamo.

- E por que você faria isso? - Tite perguntou, levantando uma de suas sobrancelhas.

- Ah, professor, eu 'tô indo no meu quarto mesmo, e nossos quartos são no mesmo andar, não tem problema nenhum, não. Além do mais, não quero tirar o Carlão do trabalho dele.

- Se você atacar minha filha no meio do caminho, - Ele faz uma pausa dramática. - eu quebro suas pernas.

- Quê isso, professor, não confia em mim? - Ele sorriu, indo correu.

𝘙𝘢𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘢 - 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘺 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora