•☆.•*'¨'*••♥ Cap.14 ♥••*'¨'*•.☆•

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- 250 soldados que valem por 10? Cada um?! E armados até os dentes com armas de fogo?! - Miiko não estava aceitando bem as noticias trazida por Nevra.

- E ainda por cima carregando bombas e misseis de curto alcance?! - completou Erika as "ótimas" noticias.

Nevra apenas assentiu com a cabeça, deixando todos os presentes assustados e nervosos.

- Isso realmente não é bom. - disse Valkyon observando um mapa - Pelo menos eles estão vindo por terra, podemos tentar algo na floresta. E posso parecer frio agora, mas os contaminados que vem aparecendo, podem acabar nos sendo de grande ajuda nessa situação.

- Valkyon! Como pôde?! - indignou-se Erika, soldando-lhe o braço que segurava.

- Você vai ter que me desculpar Erika, mas o que o Valkyon disse tem bastante lógica. - comentou Ezarel com um sorrisinho malicioso.

- Até você Ezarel! - Erika estava se irritando.

- Erika, - intercedeu Miiko - eu sei o quando você se importa com as vidas dos outros, especialmente agora que apareceu um meio de recuperar os faerys contaminados. - Miiko tentava soar neutra, mas ainda tinha medo em sua voz - Porém precisamos usar tudo o que for possível utilizar.

- Aaahff! - Bufou Erika se apoiando em uma das colunas de braços cruzados e cara amarrada. - Só espero que não cometam erros irreparáveis por causa do medo! De novo. - as últimas palavras só foram ouvidas por Nevra e Ezarel, que tinham as audições mais sensíveis, fazendo-os ficarem cabisbaixos.

- Eu só espero que Chrome e Elina fiquem bem. - comentou Bell, uma das que participaram da missão de espionagem.

- Talvez tenhamos mesmo que evacuar Eel através dos túneis subterrâneos. - apontou Kero.

- É. Talvez. - Erika ainda estava irritada.

A reunião levou horas.


***


- Acho que já está dando a sua hora Anya. - falei quando comecei a dar falta da luz natural.

- Mais já? Nós nem fizemos nada ainda!

- Nada ainda?! - disse rindo - Nós produzimos 25 frascos de poção cicatrizante, 15 analgésicas e 10 soníferas que só durante o preparo colocou meia dúzia de cheads pra dormir. Ou seja, nós duas sozinhas criamos 50 poções e me diz que não fizemos nada?

- Tem certeza dessas suas contas? - ahff, até Absol revirou os olhos.

- Tenho. E você vai pra casa, agora!

- Tá legal, né. - respondeu terminando de engarrafar a última poção, depois de finalmente organizar todas as ervas e ingredientes trazidas pelas cheads.

- Absol, por favor. - Absol, que estava deitado, levantou se alongando para poder acompanhar Anya. Ultimamente nem estou precisando dizer o que eu quero e Absol já começa a fazer, como se ele lê-se os meus pensamentos. Com os dias complicados que estavam vindo, isso seria de grande ajuda.

Anya, Absol e algumas aranhas, deixaram a caverna e como sempre eu fiquei arrumando as coisas.

Quando Absol retornou, decidi compartilhar com ele e as cheads algumas ideias que tive para proteger a floresta e a caverna enquanto arrumava tudo.

Iríamos espalhar armadilhas, algumas armadilhas simples, reforçadas com as poções de sono, usando as teias das cheads, e encheríamos os corredores da caverna com tantas teias que fariam até as sombras ficarem com receio de entrar (assim espero). Minhas ideias acabaram sendo aceitas, já que quase na mesma hora que terminei de falar, todas as aranhas começaram a trabalhar nos corredores.

Agora estava um pouco tarde e não tínhamos muita poção do sono. Então as armadilhas ficariam para amanhã (e ainda tinha que conferir as condições das armas que tinha disponível... Deus nos proteja).

Eldarya - Uma Aventura InesperadaМесто, где живут истории. Откройте их для себя