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📍ℝ𝕚𝕠 𝕕𝕖 𝕁𝕒𝕟𝕖𝕚𝕣𝕠, ℝ𝕁
📆 12 de dezembro de 2022

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A casa estava silenciosa, até porque, Anna estava sozinha pela terceira noite seguida. Sua mãe continuou pegando plantões extras da amiga, e Gardênia estava na casa da Joana. Aproveitou os momentos solitária, ligou o som e colocou L7nnon pra tocar, mas se rendeu a uma ou duas músicas do Jorge é Matheus. Fez seu próprio jantar e após isso, trancou a casa, colocou comida para o Gabigol, brincou e fez carinho nele por um tempinho, finalmente resolveu se deitar. Não antes de tomar um banho, e vestir apenas uma calcinha e uma blusa larga.

Não era nem dez da noite, então colocou um filme não muito atrativo na televisão — 50 tons mais escuros —, mas também não era muito ruim. Preparou um brigadeiro, e estava distraída naquilo, mas ao relaxar na cama do quarto, sentiu um formigamento na ponta dos pés, um frio na barriga. Anna tentou ficar no filme, mas foi bem na hora que uma cena de sexo surgiu, e lembrou de como a última vez com Gabriel tinha sido deliciosa, principalmente pelo vibrador — o que ele mandou que ela levasse para sua casa, onde seria o próximo local que ela deveria usar.

Estava no fundo do guarda-roupas, na mesma caixa que ele apresentou o mesmo para ela. Mordeu o lábio, se movendo desconfortável, era só uma sensação em breve passaria, e poderia comer do seu brigadeiro e assistir um desenho animado, nada de filmes eróticos para ela. A forma que a personagem mordi o lábio, a fez inclinar a cabeça, conforme o outros personagens investia contra ela. Anna engoliu em seco, pressionando as coxas.

— Porra, não vou fazer isso. — Murmurou, enchendo a boca de brigadeiro. Sozinha. Só ela com tesão, e um vibrador bem ali, a passos de distância. — Inferno.

Levantou e foi até o guarda roupas, pegando o vibrador rosa da caixa e voltando a cama, nunca tinha experimentado se tocar com algo além de dedos. E só o fazia, em dias de estresse na faculdade que exigiam um pouco de felicidade e ecstase. Afastou o prato com o brigadeiro, se enfiando embaixo do cobertor outra vez, ligou o aparelho e deslizou por suas cozas, até achar o meio de suas pernas.

— Oh meu... — Não completou, por conta da surpresa que sentiu com a onda de prazer lhe consumindo. Arrastou a vibração por cima da calcinha, esfregando por toda sua fenda, até gira-li em cima do seu clítoris.

Anna arqueou um pouco as costas, sentindo um arrepio se arrastar por sua pele, segurando o vibrador com mais segurança e cheia de si. Gemeu baixo mordendo o lábio, aumentando a vibração, apertando um dos seios com a mão livre. Queria mais contato, precisava de mais, então retirou a calcinha com agilidade, a perdendo dentre a cama e o edredom.

Ela gemeu outra vez, esfregando-se com o vibrador, recebendo ondas de prazer que nunca tinha experimentado com ninguém, nem com Gabriel. Arqueou as costas, apertou os dedos dos pés e gemeu um pouco mais alto, agora penetrando a vibração mais grossa em sua entrada, posicionando a menor em seu clítoris outra vez.

— Senhor. — Sussurrou, mordendo o lábio com força. Enfiou a mai dentro da camisa, apertando os seios rígidos, então soube que estava bem próxima do orgasmo, podia senti-lo se enroscar com os dedos dos seus pés.

Por alguns segundos, ela sentiu a respiração de Gabriel ao seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha. Aquilo que a penetrava era ele, movendo o quadril para dentro e para fora, lhe consumindo pouco a pouco. O ouvia gemer o nome dela, com a voz rouca e carregada de tesão, desejo. Sentiu o orgasmo vir e gemeu junto a ele, atingindo o clímax.

Sorte no Amor¹ ━━ GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora