CAPÍTULO 5

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C O R A L I N A

Estou deitada sobre o Alex. Meu companheiro é doce, em todos os sentidos. Estamos a uma semana no cio, e ainda não dei trégua, minha coelha está exigindo mais e mais dos meus ursinhos, e me sinto até envergonhada por isso.

— Não sinta vergonha bebê, vamos saciar quantas vezes desejar. — Alex diz suave, acariciando minhas costas suadas. — Quer mais?! — ele movesse no meu interior, e gemo sentindo minha intimidade tão sensível e dolorida para ter mais deles.

— Quero, mas está doendo. — Solto um grunhido frustrado. — porque não passa?! Não aguento mais. — Meus olhos se enchem, e fungo levando meu rosto ao seu pescoço.

— Ei! — Leo entra afoito no quarto. — Senti sua tristeza. O que está havendo minha bebê?! — se preocupa, acariciando meu rosto com carinho.

— Minha intimidade está doendo. — Fungo me segurando para não se mover. — Tudo em mim está cansado e dolorido. E o Alex está se mantendo duro dentro de mim, para evitar vim outra onda.

— Vai ficar tudo bem amor. — Alex promete. — Que tal você se transforma um pouco, então talvez se recupere mais rápido.

— Mas... Se você sair, vou ter outra onda. — Praticamente choramingo.

Eu gosto de estar com eles, mas quase não tivemos tempo de nós conhecemos direito, porque estava vindo uma onda atrás da outra, e apesar de revezarem em me satisfazer, sei que estão cansados. O Léo trouxe café hoje pela manhã, e dormiu quase o dia todo, e tentei me satisfazer um pouco sozinha, mas doeu horrores, então o Alex veio me ajudar mais uma vez.

— E se tomasse um inibidor?! — Leo questiona, e nego pensativa.

— Se tomar, e já estiver fecundada, eu posso perder os filhotes. — Minha pele arrepia-se com essa ideia horrível.

— Acho que ainda não está. — Alex chama minha atenção, e se retira devagar de mim. — Vou cuidar de você. — Me levantou em seus braços, e foi em direção ao banheiro.

— Você acha que sou estéril?! — minha voz sai em um sussurro embargado, porque desejo muito ser mãe, desejo exageradamente.

— Não é isso amor, é outra coisa, mas não tenho certeza ainda. — Ele me coloca devagar na água morna, e sinto a pele da minha intimidade arder com o contato.

Os pensamentos do meu companheiro estão atordoados e hesitante, porém ele parece relutante em me contar. Minha cabeça está uma confusão, porque quero muito transar com meus companheiros, porém não dessa forma. No início, foi tudo incrível, os primeiros quatro dias, mas as ondas passaram a vir várias e repetidas vezes, e percebi meus companheiros ficarem exausto, e não quero que achem que é só sexo, e também tem o fato que estou sentindo minha intimidade em carne viva, e já não aguento mais.

Alex me banha com carinho, e sempre que suas mãos passeiam devagar por minha pele, sinto arrepia-se, e minha coelha se eriçar desejando mais e mais, e me seguro ao máximo para não vir com força, e me levar novamente a pulsar por ele.

— Eu fui até a clínica, e trouxe algumas pomadas. — Leo entrou no banheiro. — Está sentindo-se melhor?! — afirmo dengosa, e ele sorri aproximando-se do irmão.

Os dois são lindos! Meus companheiros são altos e musculosos, porém são dedicados e carinhosos. Alex é o mais carinhoso e delicado, e Leonardo é mais cuidadoso e protetor, sempre observando e rodeando, querendo saber se preciso ou estou sentindo algo.

— Pensa em coisas tediosas. Seu irmão, ou alguma coisa chata, e leva sua coelha para essas lembranças, tudo bem?! — Alex aconselha, e fecho os olhos, pensando em quando eu e meu irmão éramos crianças, para evitar a imagem do meu companheiro, cuidando da minha intimidade e tocando.

A COMPANHEIRA DOS ALFAS |+18|Where stories live. Discover now