•☆.•*'¨'*••♥ Cap.62 ♥••*'¨'*•.☆•

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Anya

Eu ainda tentei convencer minha mãe a participar da festa, mas ela estava determinada. Sem meu pai, sem festa pra ela. Ooo Oráculo...

Me arrumei e outra vez ela começou a chorar ao me ver vestida, mas me questionou o cinto com as minhas novas adagas presas nele. Expliquei que no dia da minha "aventura" com a Cris no acampamento dos humanos, enquanto eu me equipava para ficar protegida, eu tinha visto um cinto grosso de metal que cobriria quase todo o tronco; como ele pesava e eu queria ter mais mobilidade, não o coloquei mesmo com minha intuição me mandando vesti-lo. Resultado: fui atingida bem onde o cinto me protegeria. Tive a mesma intuição quando vi minhas adagas, e eu que não ia cometer o mesmo erro outra vez!

Na hora minha mãe queria que eu tirasse, mas depois de minha explicação e, após me observar com mais atenção, ela preferiu que eu as mantivesse para que elas me servissem como "espanta interesseiro" (ela se recusou a explicar...) e para garantir que nada daquele tipo viesse a se repetir outra vez.

Durante a festa, fiz questão de me manter longe da Cris para reduzir ainda mais as chances do Chefinho conseguir achá-la. Graças ao vestido, muitos dos que me conheciam acabavam chocados ao me descobrirem por trás da máscara. Enganei até o meu chefe! (se bem que, depois da dica que dei a ele sobre a Cris, acho que ele vai querer vingança) Havia outras dicas que eu podia dar à ele, mas dizer para ele seguir "os sinos" (aquelas pulseiras eram bem barulhentas) ou procurar por leques ia facilitar demais para ele, por isso tinha que ser algo que lhe complicasse.

Notei que Cupido parecia ter passado por Eel, tinha bastante gente namorando pelos lugares. Comecei a me entediar até a neve começar a cair (maravilha!). Atravessei o portão para poder aproveitar os flocos sem preocupar-me com nada (até o Becola me chamou de mulher, não vou agir como criança antes do sol nascer diante dos outros).

O chão já começava a assumir uma camada branca quando comecei a perceber algo estranho próximo à floresta. Fui até um dos guardas do portão para avisá-los e ele apenas fez um sinal para os colegas que seguiu para outros, e para mais outros.

Um assobio rápido me fez saltar para trás. Uma flecha vinda da floresta quase me acertou.


Lance

– Terceira possibilidade? Mas do que é que você está falando Negra? – Voltei a olhar pela janela.

"[purple]Se você ficasse preocupado, ela também ficaria e a espiã desconfiaria." – espiã? (que espiã?) – "[purple]Você se sentiu vigiado lá embaixo não foi? Pois saiba que era alguém que tinha a Cris como alvo. E você a atrapalhou bastante!"

– Não me diga que essa tal espiã era a elfa que queria levá-la... – a Negra apenas assentiu com a cabeça, sem desviar o olhar sério da janela – Eu devia ter a matado!

"[purple]Não, não devia. Mortos não falam sabia?"


Anya 2

Eu não sei que grupo é esse que resolveu nos atacar, e muito menos o porquê de estarem fazendo isso, mas ainda bem que resolvi ouvir minha intuição dessa vez, sem falar do treino absurdo que o Chefinho resolveu me dar como punição. Mal escapei daquela flecha e esses loucos partiram pra cima da gente.

Um ponto positivo em ser o Almir e não o Lance a estar naquela prisão: eles pareciam surpresos por estarmos aguardando o ataque de alguém. Até a Guarda Mascote estava mostrando do que era capaz! (Esmeralda, por favor, tome cuidado...)

Eldarya - Uma Aventura InesperadaWhere stories live. Discover now