•☆.•*'¨'*••♥ Cap.83 ♥••*'¨'*•.☆•

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ATENÇÃO!

O capítulo a seguir possui cenas de faixa etária elevada, porém, dentro do sentido da inocência.

Cuidado ao lerem!

Agradecida.




Lance

Sinceramente, não sei mais o que pensar. Não esperava que ela realmente viesse a acordar durante aquela tentativa, e a forma com que ela falava comigo me doía muito mais que aquele ferimento que Absol me fez. E ouvi-la chorando me fez me sentir um lixo. Apenas caí no sono depois de não ouvi-la chorando mais e nisso acabei sonhando com minhas mães (Alanis e Tia), que me encaravam claramente desapontadas, e sumiam em seguida. Acordei no susto com a Cris escrevendo algo desesperada. Não pude fazer mais que suspirar diante da mágoa que lhe causei, e isso porque ela nem sabe sobre a flor que entreguei à ela! (Atiku duweke...)

Ela deixou o quarto com tanta pressa que largou a porta escancarada. Eu podia ter aproveitado e ido embora, mas não sou do tipo que quebra promessas à toa, sem falar que se eu a deixar desprotegida, eu é que vou me ferrar!

Anya que a trouxe de volta depois de minha futura cunhada barrar a Cris. Elas não se demoraram muito e dessa vez, a porta foi trancada. Quando vi a mixaria de comida que Absol me trouxe, tive a certeza que se eu tivesse continuado na prisão seria alimentado melhor _suspiro_. Decidi meditar um pouco pra ver se eu conseguia aproveitar um pouco melhor aquele doce e pude ouvir o som da tranca sendo aberta e também do elfo que estava junto. Me ocultei rápido. (Maldição! O porcaria da Absinto conhece aquela flor!) Ele não esperou nem dois segundos pra sair disparado pro laboratório carregando a Cris e aquela flor com ele (minha situação só está piorando...).

Passou um tempinho e Anya retornou com a Atiku duweke nas mãos. Já esperava que a Cris não reagisse bem ao descobrir a verdade por trás daquela planta, o que me fez recordar tudo o que ela chorou antes de voltar a dormir, e confessei à Anya ter sido um imbecil com minha carcereira (pela forma que ela me olhava e reagia, a sinestesia dela teve estar lhe revelando muito mais do que minhas palavras) e espero que essa festa realmente faça bem à Cris. Ela foi embora e passei a observar aquela flor e também a recordar com mais atenção de tudo que vivi ao lado da Cris (mas quando será que eu comecei a gostar dela?...).

"[purple]Acho que foi quando você passou a tratá-la por 'minha'..." – virei-me espantado – "[purple]Eu bem que te avisei para não ficar fazendo besteira. Não me ouviu... Agora assuma as consequências, estúpido!"

– Veio apenas para me fazer sentir-me ainda pior? – perguntei voltando para a flor.

"[purple]Talvez! Quem sabe..." – _suspiro_ – "[purple]Já deu um jeito no ferimento que Absol lhe fez?" – (já. Foi você que o ordenou a fazer aquilo?) – "[purple]Absol agiu por si mesmo. Um dragão doente não é ajuda de nada pra ninguém!" – preciso mesmo tomar mais cuidado por causa do black-dog... – "[purple]Você... vai finalmente admitir que gosta dela?"

– De uma maluca, infantil, distraída, egoísta, fria às vezes, teimosa, curiosa, medrosa, atrevida, maliciosa e sei lá mais o quê? – ela me assentia. Joguei a cabeça para trás – Por mais que eu não consiga acreditar, sim.

"[purple]Percebeu que teve o coração levado por causa da Atiku duweke, e ainda assim teve a ousadia de fazer aquilo com ela. E teima em aceitar seus próprios sentimentos!?" – (em momento algum esperava que algo assim pudesse acontecer...) – "[purple]Ao menos ela lhe permitiu continuar ao lado dela! Quem sabe ainda não haja alguma esperança?..."

Eldarya - Uma Aventura InesperadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora