•☆.•*'¨'*••♥ Cap.95 ♥••*'¨'*•.☆•

32 6 0
                                        


Nevra

Assim que entrei na enfermaria, encontrando a Ewelein, não perdi tempo em avisá-la sobre o ryōude, Lance e o Absol. Recebi uma bolsa dela e corri para o quarto da Cris enquanto ela, acompanhada de mais dois enfermeiros que estavam quase se recolhendo (uma vez que, por haverem ainda muitos pacientes na enfermaria, mais gente era necessária de plantão) para recolherem o corpo do ryōude.

Já lá em cima, acompanhado do Valkyon que encontrei no meio do caminho, contei a eles o que havia acontecido (e ainda bem que o sorteado a buscar Absol foi o Valkyon, mas fico imaginando até quando será possível esconder a "liberdade" do Lance nesse ritmo). Ezarel acordou o Ghadar e nós o interrogamos. Não gostei nem um pouco das informações dadas por ele, sem falar que ele era tão canalha quanto o miserável que eu enfrentei a pouco.

Repassei o recado do Lance depois que Ghadar deixou de respirar. Pensei em um de nós dar uma ajeitada dentro do quarto e Ezarel estava querendo deixar o trabalho para o Gelinho, nos revelando um dos castigos que a Cris impôs a ele (não é à toa que eu nunca subestimo uma mulher!), mas o Leiftan o convenceu com a sua argumentação e ele mesmo acabou ficando para ajeitar mais ou menos o lugar, me pedindo para levar a faca do Ladrão para a Miiko.

Acabei a encontrando com a Ewelein, entrando no quarto da Erika e do Valkyon. Passei reto (quando elas terminarem eu falo com a Miiko). Ajudei o Ezarel com o Ghadar e ficamos na enfermaria esperando pelas duas. Quando elas chegaram, com Leiftan entrando em seguida, repassamos os resultados do nosso pequeno interrogatório; da minha luta com o ryōude que carregava mais que o quíntuplo de amuletos (provavelmente roubados) protetores se comparado à Cris (e que explicavam a janela quebrada da Cris e minha falta de auxílio. Como que o Lance foi ajudado?); sobre a faca que tanto a Miiko quanto o Leiftan reconheceram o perigo que ela representava, e sobre Absol que foi para o quarto acompanhado de Valkyon ao invés de ir por umbracinese depois de tratado.

Miiko achou melhor reunir a Reluzente à tarde do dia que chegava para que todos pudessem ter um pouco mais de descanso por causa do longo dia (e noite), e pediu para que eu e a Ewelein conversássemos com o Karuto (já que estava quase na hora dele se levantar) uma vez que não era segredo algum o apreço dele para com a Lys de Eldarya.

_longo suspiro_ Espero que consigamos todos sobreviver até o solstício de verão...


Cris

Depois da esquisitice sobre a flor da Floppy (que me fez lembrar muito do pêlo de Absol), meu dia seguiu de forma normal na cozinha. Quer dizer, até eu ficar sabendo que o Darfn, da mesma guarda que eu e que havia sido colocado para me velar enquanto eu estava inconsciente, havia sido morto. E foi a namorada dele quem me contou! Não pude deixar de ficar meio deprimida por mais essa morte ligada a mim... (é bom você me compensar depois Lei do Retorno! Está me ouvindo?!) Ao final do meu expediente, Leiftan me avisou que entrou em contato com os purrekos para que me concertassem a janela e por isso me pediu para ficar um pouco mais no quarto do meu chefe, até estar tudo pronto (além de me repassar o recado que o Lance deixou com o Nevra). Fiz como ele disse. Descansei sentada à janela do quarto de Valkyon e Erika, mas não esperava receber a pequena visita que me apareceu.

– Sirius!

– Miau, como vai princesa? – entrava ele fechando a porta.

– Mais ou menos. Está em Eel à negócios?

– Algo assim. Soube o que lhe aconteceu ontem... à noite... – (mas já?!?!) – As noticias voam entre os purrekos, e eu já havia sido contrato por vários nobres para encontrar aquele nojento que a atacou. Sem falar que ele já tinha contas a acertar com a sociedade purreka.

Eldarya - Uma Aventura InesperadaWhere stories live. Discover now