7 de dezembro de 1998
Diário,
Inconstante é uma boa palavra.
Com apenas quatro sílabas, de alguma forma captura o quão absolutamente voláteis as pessoas são. Independentes. Não confiáveis. É uma palavrinha patética – até soa patética e é tão apropriada. As pessoas são inconstantes. Tudo é inconstante. Cada aspecto da minha vida.
Até eu sou. Estou certo disso.
Mas se você realmente pensar sobre isso, esperar que todos sejam inconstantes os torna nada inconstantes. Posso contar com a falta de confiabilidade deles. Contramedidas.
Sim, pode não parecer muito, mas me traz conforto.
Eu gosto de saber o que esperar, porra uma vez na minha vida, e neste ponto eu posso esperar confortavelmente ter o tapete puxado debaixo de mim em todas as oportunidades.
Pergunta: "Se você pudesse mudar uma escolha que fez no ano passado, qual seria?"
Quase fácil demais. Meu apelo. Mamãe insistiu nisso, mas se eu pudesse voltar, me declararia culpado e aceitaria todas as acusações iniciais.
Azkaban parece um paraíso solitário.
Draco
12 de dezembro de 1998
Mais de uma semana.
Mais de uma semana e eles não trocaram uma palavra. Não trocaram nem um olhar completo ou compartilharam os mesmos três metros de ar. Ele não apenas faltou à maioria das aulas que eles têm juntos, mas nas raras ocasiões em que aparecia, é como se acreditasse que o machucaria fisicamente olhar para qualquer lugar perto da direção dela.
Ela se envolve na crença de que o que sente é pouco mais do que irritação. Aborrecimento. Exasperação por ele estar se comportando como um típico garoto infantil nessa situação, quando ela se orgulha de repelir garotos típicos e infantis.
Exceto por baixo de tudo isso, ela sabe o que sente.
Desprezada. Ferida. Usada.
E também provou estar certa, e ela abomina provar que está certa em situações como esta. Mas havia aquela vozinha em sua cabeça o tempo todo, tocando seus pequenos alarmes e incomodando seu caminho através dos recessos escuros de sua mente, dizendo a ela que Malfoy estava fadado a fazer isso.
Não apenas fadado.
Quase necessário.
Tudo o que ela sabia sobre sua antiga natureza teria praticamente exigido que ele fizesse isso, e ainda... é só isso.
Sua velha natureza. Ela tinha certeza, ficando cada vez mais positiva a cada dia nas últimas semanas, que sua velha natureza estava morrendo. Dando lugar a algo novo e, finalmente, mais.
Mas talvez, depois de tudo, a única constante com Malfoy seja sua imprevisibilidade.
E noventa e cinco por cento dela não previram isso.
Ela desperdiçou. Ela desperdiçou.
Tudo o que ela confessou a Ginny em uma névoa bêbada parece infantil e embaraçoso agora.
Que desperdício.
— Hermione, seu chá, — diz Luna calmamente, em seu jeito, e Hermione olha para baixo para encontrá-lo fervendo em sua xícara delicada.
Ela se livra da raiva e as bolhas diminuem. Ginny a está observando cuidadosamente quando ela olha para cima, uma pergunta em seus olhos, mas Hermione se cala rapidamente, forçando um sorriso para Luna.
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Breath Mints / Battle Scars | Dramione
FanfictionTradução concluída. Por um momento, ela está quase tonta. Porque Draco Malfoy foi arruinado por esta guerra e ele está tão deslocado quanto ela e, sim, ele também tem cicatrizes. Ele tem uma ainda maior. Ela se pergunta se um dia eles vão comparar t...