•☆.•*'¨'*••♥ Cap.119 ♥••*'¨'*•.☆•

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Cris

– Então... A dor de cabeça sumiu pelo menos? E ainda não consegue se lembrar de nada?

– Não, Karuto. Não me lembro de absolutamente nada. E quanto à dor de cabeça... _massageando as têmporas_ Acho que não tem mais nada não.

Depois de ver a Ewelein, que me confirmou estar tudo bem com o meu corpo, assim que cheguei na cozinha, fui logo contanto sobre o estranho caso que aconteceu comigo ontem, e sobre a esfera assustadora que Absol me trouxe. Ao menos ele me confirmou que o Leiftan ficou a tarde toda no QG, e sempre acompanhado de alguém. Reforçando o que eu já sabia, sobre o encantamento de controle que a Erika havia colocado sobre ele.

– Consegue imaginar o "porque" de Absol ter trazido esta bola negra pra você, se nem ele gosta dela?

– Por enquanto não. Tudo o que me vem quando penso nela é um sentimento ruim. Uma sensação agoniante que me faz querer ficar a milhas de distância dela.

– Cada vez mais fico curioso em vê-la... E o Gelinho tem razão: se ela não fosse realmente importante para você, Absol nunca a teria lhe trazido, se ele parece a detestar tanto assim.

– Pode até ser. Mas enquanto esse "pra quê" não ficar claro, de forma alguma que eu me aproximo daquilo!


Lance

Não vou dizer que tive uma das melhores noites. Aquele "desaparecimento" da Ladina me deixou tão assustado, que eu fiquei acordando toda hora com medo da Ladina não estar mais na cama comigo. Toda hora eu abria os olhos e só me acalmava ao ver o rosto sereno de minha amada. Acho que se eu tiver feito isso umas vinte vezes foi pouco, e quase que entro em pânico com a forma que acordei com a Ladina! E quando olhei para o que havia sobre a mesa...

Eu nunca fui um homem covarde, mas aquela bola negra e sombria fez cada fibra do meu corpo implorar por distância o mais rápido possível (mas que @%$*¨%¨%$ é essa??). A forma com que o black-dog reagia à aquela coisa não era nada tranquilizadora. E ficou ainda pior ao perceber o quanto que aquela coisa conseguia afetar a minha Princesa.

Na tentativa de acalmá-la (e a mim também), coloquei uma barreira ao redor daquela coisa. Como o Absol se mostrou um pouco mais despreocupado com aquela bola após eu fazer isso, acredito ter deixado tudo um pouco mais seguro (mas o Absol ainda me pareceu desconfiar daquele objeto).

Com a Ladina mais calma, começamos a cuidar de nossos afazeres. A Cris se arrumou para descer (nem me importo dela não querer tomar o desjejum comigo com essa coisa sobre a mesa); Absol foi atrás da minha refeição, e eu arrumei tudo no quarto. Consumindo a minha refeição, inquieto, eu não parava de ficar vigiando aquela esfera.

"[purple]Bem pensado! Essa barreira que você colocou vai realmente cuidar bem dessa coisa até a hora dela ser usada." – (o que é isso? Nem Absol confia nisso!) – "[purple]Isso, é o que a Cris e eu acabamos trazendo. Essa bola está sobrecarregada de energia corrompida. Em quantia tão grande que é capaz até de ter vontade própria."

– Energia corrompida?!? E como exatamente vocês conseguiram isso? E o que exatamente essa coisa poderia fazer com "vontade própria"?

"[purple]Vamos por partes. Primeiro, apoie a sua mão sobre um ponto dessa barreira e observe sem retirar a mão." – hesitei fazer de imediato, mas quando apoiei minha mão em uma das pontas da "caixa", a bola pareceu reagir. Veios negros começaram a sair da esfera, que se aproximou um pouco da ponta em que eu tocava, e pareciam querer agarrar o meu dedo, sem sucesso por causa da barreira. – "[purple]Viu? Foi isso o que eu quis dizer com vontade própria."

Eldarya - Uma Aventura InesperadaWhere stories live. Discover now