"[purple]Muito bem, muito bem... Hora de colocar essa historia para frente!"
– Mas do que é que você está falando, criatura?!?
"[purple]Bora explorar Eldarya. A primavera já chegou e o dia de você visitar minha atual moradia, está cada vez mais próximo." – senti um arrepio me percorrer a espinha.
"[White]Irmã... Assim você vai assustá-la! Seja paciente, sim?"
"[purple]Apesar de também ser uma oráculo, paciência não está sendo o meu forte, irmãzinha."
– Há algo especial que eu deva saber?... – as duas começaram a refletir.
"[purple]Acho... Que a única coisa que podemos lhe adiantar, é que você precisa tomar cuidado."
"[White]E também lembrar de que não estará sozinha. Além de aproveitar ao máximo tudo o que puder."
– Certo, então... Vamos prosseguir?
"[magenta]Sim."
***
Cris
Esses três dias passaram que eu nem vi.
A Huang Tomoe me explicou as coisas de um modo tão fácil, que quase não tive problema algum durante as suas aulas práticas (a Miiko quase desmaiou quando ela foi nos ver no meu quarto, e a Tomoe se referiu ao Lance pelo nome _sorriso nervoso_). Lance terminou de arrumar nossa bagagem ainda naquela manhã, e eu comecei o treino logo após o almoço.
Graças à presença do Lance, muitos foram os que tiveram receio de se aproximar de mim. E a Tomoe pediu para uma maga especializada em maldições, a me tirar a visão durante o treinamento. Confesso que de cara não gostei da ideia, mas ficar sob a mesma exata condição da fenghuang fez uma grande diferença (não era à toa que os olhos dela nunca se mexiam).
Segundo a Tomoe, com apenas dois dias de treino, a minha percepção ambiental estava quase perfeita. Eu só precisava dominar a percepção emocional das pessoas com o uso dessa habilidade. Reconhecer movimentos durante uma batalha, e perceber quando alguém mente ou não para mim. Entre outras coisas.
Lance continuou com seus treinos de madrugada, (se bem que às vezes, o meu chefe o convidava para uma batalha durante o meu treinamento. Mas claro, os dois lutavam próximos de mim.) e Anya, que estará participando da viagem como minha "dama de companhia", não foi informada de nosso destino (se não fosse pelo Lance por meio da mensligo, eu teria aberto o bico). Ela até que chegou a desconfiar por causa de tantos elfos no grupo, mas como nenhum dos voluntários eram elfos, ela tentou ignorar, por ser uma missão oficial da Guarda.
Mas finalmente, chegou o momento de colocarmos os pés na estrada (mas bem que eu gostaria que Eldarya desenvolvesse meios de transporte semelhantes aos da Terra... 5 dias de caminhada?!? Ai...). Nós partimos de Eel com a chegada da aurora. Havendo poucas pessoas para se despedirem do grupo, não nos demoramos muito. A razão de estarmos viajando a pé, é que alguns trechos de nosso percurso não são acessíveis aos mascotes utilizados como montaria (ao menos o primeiro dia de viagem foi tranquilo!).
– Tudo bem com você até aqui, Cris?
– Sim, Nevra... Está bem sim. Mas ainda gostaria que tivéssemos algum tipo de transporte para chegarmos mais depressa.
– Então somos duas, Cris. – Anya seguia do meu lado – Qual é mesmo o nome daquele transporte que aparecia em alguns dos seus animês? Carre?
– Acho que você quis dizer: "carro", Anya.
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Eldarya - Uma Aventura Inesperada
FantasyTodo fã de fantasia já teve ter sonhado ao menos uma vez viajar para um mundo mágico. Viver aventuras, descobrir poderes e realizar atos que fariam grande diferença naquele mundo... Mas, e quando isso acontece? Que tipos de sorrisos e lágrimas seria...
