Capítulo 15 - O Ministro da Máfia

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Feliz, Maresca debruçou-se na parapeito do barco, enquanto se aproximavam de uma pequena ilha de praias muito alvas

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Feliz, Maresca debruçou-se na parapeito do barco, enquanto se aproximavam de uma pequena ilha de praias muito alvas. Valentim ajudou-a a descer e, após saírem da praia, percorreram uma pequena estrada que serpenteava por entre o arvoredo.

— Podemos ir andando até o albergue. — Falou, segurando-a pela mão.

O local onde iriam hospedar-se ficava bem próximo à praia. Ao redor havia numerosas mangueiras, e pelas paredes subiam trepadeiras floridas de diversas cores. Tudo estava pintado de branco e rosa e dispunha de dois andares, com varandas em toda a volta.

— Que lugar encantador! — Exclamou Maresca.

— Imaginei que você iria gostar. De fato é um lugar muito especial.

Assim que chegaram à recepção, Maresca estendeu seu cartão de crédito à atendente. A princípio Valentim fitou-a com ar espantado, mas logo sorriu demonstrando que compreendia o gesto. Animada, Maresca solicitou um quarto e as chaves foram entregues na hora. Logo em seguida, Valentim também pediu um quarto.

— Se vocês se apressarem ainda terão tempo de almoçar. Temos excelentes e variados tipos de iguarias locais e internacionais. — Informou a mulher de óculos, sentada ao balcão.

— Está com fome? — Perguntou Valentim, enquanto percorriam o corredor.

— Mergulhar sempre me deixa faminta.

O refeitório era de tamanho médio, e as toalhas de linho brancas com bordados de flores que recobriam as mesas formavam um contraste agradável com o piso rústico do local. Vasos repletos de flores tropicais alinhavam-se em um lado da sala e, na extremidade oposta, uma enorme janela de vidro abria-se para o mar. Havia ao fundo um jardim de árvores floridas, uma natureza riquissima de tirar o fôlego de qualquer um.

Apenas alguns hóspedes se encontravam ali, e a maior parte deles já acabara de comer.

Maresca e Valentim escolheram uma mesa junto à janela, e logo um garçom aproximou-se, dizendo que o serviço era de bufê e perguntando o que eles gostariam de beber.

Assim que o rapaz se afastou, Maresca e Valentim foram até o bufê, atraídos pelo cheiro delicioso da comida. Maresca serviu- se de arroz com frutos do mar, enquanto Valentim escolheu uma sopa de peixe e legumes cozidos. Durante alguns minutos eles permaneceram em silêncio, saboreando a comida.

— Que delícia! Da próxima vez que eu vier às ilhas, quero me hospedar aqui. — Ela estendeu a Valentim um garfo cheio de arroz. — Não quer experimentar um pouco?

— Como é possível recusar? Principalmente sendo oferecido por você!

— Obrigada por ter me trazido a um lugar tão bonito, Valentim.

— O prazer é todo meu.

A intensidade de seu olhar deixou-a ligeiramente nervosa. Compreendendo sua hesitação, ele acariciou-lhe o rosto com dedos gentis, fazendo-a arrepiar-se. Naquele instante, Maresca entendeu que acabara de encontrar o que faltava em sua vida: um homem terno e sensual, firme mas gentil.

O Ministro da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora