†reconciliação†

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Pov Autora:

Passaram dias desde que Mello deixou o apartamento onde morava com Near.

O albino estava mal, sua sede de sangue havia aumentado drasticamente, e nenhum humano que ele sugava era capaz de conter isto.

Em um ato de puro desespero, o vampiro procurou seu paradeiro incansavelmente.

Até que o encontrou.

— M-Mihael... — chamou o menor de forma baixa

O loiro, que estava sentado em sua cama, arregalou os olhos enquanto o encarava de forma incrédula.

— Near? — sussurrou o maior

O ômega cambaleou até o outro, caindo em cima deste.

— me ajude, por favor, minha sede é muito grande, eu não consigo mais aguentar... — suplicou o de olhos cinzas

A respiração do alfa começou a ficar ofegante.

As unhas afiadas do vampiro arranharam levemente a pele do torço alheio, que estava exporta.

Sim, Mello estava sem camisa...

— Mihael... — chamou o menor de forma dengosa, atrás de uma resposta

— beba... — disse o maior, dando a carta branca que o outro desejava

Como um gato, o albino se aproximou do pescoço do outro, quase ronronando enquanto lambia o local.

Ele logo alongou suas presas e as fincou na pele do outro.

Sugando o sangue de forma lenta...

— AGH~ — o loiro gemeu enquanto pressionava a cabeça do outro contra seu pescoço

As bochechas do Keehl estavam vermelhas, os olhos entre abertos e a boca continha um sorriso embriagado.

Near grunia enquanto sugava o sangue do outro, sentindo um misto de satisfação e excitação extrema.

O de olhos, agora, dourados engatinhou sobre o outro, colocando uma perna dobrada de cada lado do quadril alheio.

— ahn~ — gemeu o albino enquanto sorria travesso, levando as mãos até o peito alheio

— uh~ — gemeu o loiro, tombando a cabeça para trás, sentindo pequenos cortes se formarem onde o outro arranhou

Sensualmente, o menor começou a lamber os cortes recém feitos no peito do outro.

Ele apertou as pernas ao redor do quadril alheio, sentindo o humano se excitar.

— ah, Mihael... Você está... — disse o de olhos cinzas

— é culpa sua, assuma a responsabilidade — rosnou o de olhos azuis com a voz pesada

— como quiser — disse o ômega de forma provocante

O albino abaixou a calça moletom do outro.

Ele lambeu os lábios, e abocanhou o membro alheio.

— AH~! ,— Mello gemeu alto, tombando a cabeça para trás, foi pego de surpresa

O vampiro o chupava com tanta habilidade que o loiro se perguntou se ele já tinha feito isso antes.

O maior agarrou os cabelos brancos, auxiliando o outro nos movimentos.

Em poucos minutos, o de olhos azuis chegou ao ápice.

Gozando dentro da garganta alheia...

— quantos você já deve ter chupado, haha — o alfa disse irônico, se pondo sentado na beira da cama novamente

No momento seguinte, o loiro sentiu um puxão forte em seus cabelos.

Mihael Keehl... Escute bem minhas palavras, ninguém além de você foi capaz disso, de me fazer sentir prazer,  então pare com as piadas, alfa — disse o albino, obrigando o outro a encara-lo — fui claro?

— sim... — disse o maior, passando a mão na nuca após ser solto — mas por que? Por que veio atrás de mim?

— não entendeu ainda? Sim, eu sugava sangue de outros humanos, mas era pra não sugar demais de você, eu estava preocupado, eu não queria acabar o matando, já que minha sede é meio descontrolada — explicou o vampiro — mas desde que você foi embora, eu não consigo mais suportar, não importa quantos humanos eu morda, nenhum vai me saciar...

— então quer dizer... — disse o humano

— sim, só o seu sangue me mantém sã e sem fome — disse o de olhos cinzas, um pouco tímido, brincando com a mexa do cabelo

— rsrs... — o de olhos azuis abriu os braços na direção do outro

O ômega sabia muito bem o que aquilo significava.

Lentamente, ele se aproximou do outro e o abraçou, escondendo o rosto em seu peito.

— volta... — pediu o pequeno com a voz abafada

— está bem, está bem — concordou o maior, ele também não estava se aguentando de tanta saudade do vampiro

— o que somos agora? — perguntou o ômega

— por mim, namorados... — disse o alfa, acariciando a lateral do rosto alheio

— isso vai te fazer meu pra sempre? — perguntou o albino

— sim... Todo, todo seu... — disse o loiro com um sorriso calmo

— então somos namorados... — disse o menor, dando um sorriso que mostrava seus caninos

(Eu vou morrer de tanta fofura) — pensou o de olhos azuis, se segurando para não apertar as bochechas do outro

Fim do capítulo

NOTAS DA AUTORA:HEHE

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