𝟎𝟐𝟒.

384 47 17
                                    

𝗝𝗘𝗡𝗡𝗜𝗘                ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

𝗝𝗘𝗡𝗡𝗜𝗘
                ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

As estações de trabalho de cada tatuador eram divididas por uma meia parede, com uma TV pendurada

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

As estações de trabalho de cada tatuador eram divididas por uma meia parede, com uma TV pendurada.

Tudo era brilhante e superlimpinho, e tinha uma porção de desenhos de tattoos old school para as pessoas escolherem grudados no espaço que sobrava da parede. Era visualmente estimulante, e o sistema de som tocava baixinho The Weeknd. Era tudo a cara do Taehyung. Parecia que o cara tinha encontrado um lugar para trabalhar que traduzia quem ele era, e isso era uma coisa muito especial de ver.

Ele me levou até uma salinha nos fundos que tinha uma mesa de centro, um sofá, um frigobar e várias mesas de desenho, com uma iluminação especial.

Um homem de meia-idade, que poderia ser um dos companheiros de golfe do meu pai, estava sentado perto da mesa de centro. Só que, ao contrário dos amigos do meu pai, esse senhor sem camisa tinha o peito coberto não por pelos brancos, mas pelo contorno preto já completo de uma águia americana e da bandeira dos Estados Unidos.

Taehyung pôs as sacolas na mesa e começou a ver o que tinha dentro.

— Jennie, esse é o Mark Bradley. Mark, essa é a Jennie. Espero que você não se importe de ela ficar aqui um pouquinho. Afinal de contas, a mina fez a gentileza de trazer o jantar.

Ele começou a colocar coisas em uns pratos que tirou sabe-se lá de onde.

— Claro que não. Não sabia que você tinha arranjado uma mulher, Taehyung. E bem bonita, ainda por cima — Respondeu o Mark.

Taehyung me deu uma piscadinha sem que o cara visse e me entregou um prato cheio. Provavelmente eu não ia conseguir comer nem metade daquilo. Aí ele disse:

— Ela é mesmo.

A gente comeu em silêncio, num clima amistoso, por alguns minutos, mas eu não conseguia parar de olhar aquele contorno ousado no peito do Mark. Aquela tattoo era enorme, e exigia um comprometimento gigante de alguém com cinquenta anos.

𝐍a 𝐒ua 𝐏eleWhere stories live. Discover now