( O7 ) AMOR DE UMA MÃE.

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【 Naturais mesmo são os sonhos, os quais a natureza não pode destruir

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【 Naturais mesmo são os sonhos, os quais a natureza não pode destruir. 】━━ Bob Dylan.

A delegacia não era muito longe do cemitério, apenas uma ou duas quadras. Os agentes então, se reuniram junto a outros policiais, todos de preto para o velório. Provavelmente o suspeito estará lá, e eles não querem que o mesmo perceba os policiais tão claramente.

—— Acreditamos que o homem que procuramos seja branco. Provavelmente entre 20 e 30 anos. - Rossi começa —— Pela qualidade das roupas que colocou na vítima, acreditamos que ele seja de classe médias. Ele também deve prestar atenção aos pais do garoto raptado recentemente. Fiquem de olho.

—— O carro dele deve ter tração de quatro rodas. Atenção extra nessas pessoas e decorem as placas. - fala Emily enquanto gesticula com as mãos —— Ele deixou o último corpo longe da cidade, mas não escondeu. Isso mostra que ele tenta separar suas ações dele mesmo. Como um remorso.

—— Por isso acreditamos que ele pode ir hoje. Já estão todos prontos? Temos que ir. - Hotchner aparece. Ele se vira para Alex enquanto todos estão saindo e a impede de sair —— Fique de olho no celular, JJ está na casa da família caso ele ligue. Confio em você, quero que fique sempre de olho nela, principalmente agora que está grávida.

—— Claro! Vou deixar o celular em mãos.

—— Morgan me contou. - ele começa mas a mesma não entende —— Tome algum remédio, esse emprego não é fácil, eu sei. Mas ficar sem dormir com ele é pior ainda. Minha ex esposa tomava alguns remédios, posso perguntar a ela qual é. - ela assente se sentindo acolhida, fazia muito tempo que não se sentia assim.

—— Obrigada Hotch, e por favor, eu vou querer o nome dos remédios. - ela olha para seu relógio —— Já está na hora.

Alex já esteve em dois velórios em sua vida toda. Esse é o terceiro. O caixão, de um tamanho menor, está ao meio de todos os familiares, conhecidos e agentes federais. Porém, por ser aberto ao público todos estão de olho em pessoas diferentes.

Um padre está ao meio de todos falando lindas palavras, e de longe conseguem ver a mãe do garoto chorando. Alex automaticamente se lembrou daquela garotinha que ela era, chorando ao lado do caixão da mãe. Ela implorava para não ser real, mas ao mesmo tempo agradecia por todo aquele sofrimento acabar. Ela tinha apenas 14 anos.

Olhando aquele caixão em sua frente, a mulher começa a se sentir inquieta. Ela estrala seus dedos, movimenta sua mão, olha em volta, volta a movimentar as mãos, prende seu cabelo e movimenta as mãos mais uma vez. De repente ela sente alguém pegando em sua mão, para lhe acalmar e lhe deixar quieta.

Reid pegou em sua mão.

Ele está olhando para o velório, a mesma olha para as mãos juntas e em seguida para ele. Ela volta a olhar para frente e abre um sorriso de canto. O corpo dela sente uma onde de energia circulando, vindo dele. Como um laço que eles criaram. Reid também sente isso, mas assim como Alex, ele não demonstra.

cognition, spencer reid.Onde histórias criam vida. Descubra agora