Capítulo 18

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Laura narrando.

Eu fiquei com tanta raiva daquele machista, que me subiu uma raiva, um ódio tão grande, que eu fui pra casa pra acalmar mais meu juízo. Cheguei em casa, tomei banho frio, deitei e dormi a tarde toda.

Eu acordei com o alarme tocando, chegou a hora de ir para o meu plantão pois a folga era apenas durante o dia. Eu pedi para o meu pai ir me deixar, pois essa cidade a noite é bastante perigosa, não me esqueço da noite que eu quase fui estuprada.

Fausto: Vamos filha?

Laura: Bora paizinho.

Entramos no carro e logo chegamos no hospital, me despedi do meu pai e entrei no hospital, vesti minha roupa e comecei o meu trabalho.

A noite foi bem tranquila em relação a outras que eu tive. Quando amanheceu, eu me aprontei para ir embora, pois o Duca já chegou para o seu plantão e eu já estava bem cansada também. Me despedi da equipe e fui ver meus pacientes e passar as coordenadas para o Duca. Logo eu saí e fui embora caminhando até a cafeteria, pois estou com bastante fome.

Eu cheguei na cafeteria e a primeira cara que eu vejo é a da Estéfane emburrada e cheia de mágoa.

Estéfane: Você aqui?

Laura: Nem vem, tô cansada.

Estéfane: Atrás do meu macho né, cansa mesmo.

Laura: Escuta, olha bem aqui no meu olho. Eu não quero aquele macho, meu mundo não gira em torno de um macho não e você devia abrir os olhos e pensar do mesmo jeito, homem não é tudo não viu.

Vinícius: Opa, bom dia garotas, já amanheceram com essa tonalidade de voz?

Eu me assusto com o Vinícius chegando por trás e ainda por cima com o Pedro do lado.

Laura: Abre o olho Estéfane.

Xxx: Doutora, tudo bom?

Laura: Oi Luan, tudo. Tchau Vinícius.

Eu me afasto deles e vejo de longe o Pedro me encarando com a mesma cara de ontem. Eu fiquei conversando com o Luan o enfermeiro que trabalha lá no hospital e o troço não parava de me encarar, talvez tentando me irritar de novo.

Luan: Vamos sair hoje, Laura?

Laura: Claro, tô livre hoje a noite.

Luan: Eu também.

Laura: Perfeito.

Luan: Falo com você no celular então.

Laura: Perfeito.

Eu dou um beijo na bochecha do Luan e pego um copo de plástico, pago meu café e saio da cafeteria. Pego meu celular e tento ligar para o meu pai enquanto tomo meu café.

Pedro H: É doutora ou uma qualquer que pega os médicos?

Eu tomo um susto com a voz do idiota chegando por trás. Eu fiquei com tanto ódio das palavras dele que eu peguei o copo de café e joguei nele, eu sei está quente, mas seria pior se eu fosse bater nele, não quero perder meu réu primário.

Pedro H: Aí cario, tá muito quente. Porra.

Laura: Escorregou da minha mão, você acredita?

Pedro H: Escorregou o caralho.

Ele tirou a camisa e puts estava bastante vermelho o seu peitoral.

Laura: Pra você aprender a me respeitar

Pedro H: Aí cara tá ardendo muito, você é doutora, devia cuidar das pessoas e não machucar.

Laura: Estou apenas contribuindo para o trabalho dos meus colegas e arranjando pacientes para eles.

Ele pega em meu braço e me leva até o carro dele a força, entramos no mesmo banco do motorista e ele me prendeu no banco do passageiro, colocou o cinto e fechou a porta.

Laura: Abre essa porra, virou sequestrador agora ?

Eu tento tirar o cinto, mas estava emperrado e ele deu partida no carro bastante veloz me deixando assustada com a atitude agressiva dele.

Laura: Vai me matar?! Tá me levando pra onde?

Pedro H: Caralho tá ardendo demais. Fica calada e não me estressa mais.

Laura: Pedro, por favor.

Ele me leva até a casa dele e me tira ainda aforça do carro, ele me arrasta de uma forma leve mas que eu não conseguia me soltar, ele não estava me machucando, mas eu não estava conseguindo sair por nada.

Laura: Tá me levando pra onde?

Pedro H: Pro meu quarto, você vai cuidar do machucado que você mesma fez.

Daniela: O que está acontecendo?

Pedro H: Relaxa mãe, fica sossegada.

Daniela: Filho, mas você está arrastando a menina pro seu quarto, o lugar que você nunca leva ninguém.

Pedro H: Mãe, relaxa.

Laura: Me solta, por favor dona Daniela me ajuda!

Daniela: Você tá gostando... Pela sua cara.

Laura: Tô não, eu juro.

Daniela: O que aconteceu, solta ela Pedro.

Pedro: Ela jogou um copo de café quente em mim.

Daniela: Menina!

Laura: Solta meu braço, deixa eu explicar.

Ele soltou e eu falei o que ele disse e a dona Daniela deu um tapa nele.

Laura: Bem feito.

Pedro H: Eu vou ficar assim?

Daniela: Minha filha, faça alguma coisa pra não ficar marca de queimadura.

Laura: só vou fazer porque é a senhora que está pedindo.

Daniela: Sobe com ele, eu já vou com uma pomada.

Laura: Tá bom.

Ele vai na frente e eu vou logo atrás bufando de raiva. Entramos no quarto dele e tinham alguns retratos de um senhor e acho que é o avô dele, a Daniela tinha me falado que ele era grudado no avô.

Laura: Quem é esse velho?

Eu falo implicando pra ver se ele pega ar.

Pedro H: É meu avô, fala direito.

Laura: Ele é bonito, você não puxou a ele.

Pedro: Ah vai se ferrar, tá doendo muito essa porra aqui.

Ele senta na cama e eu fico rindo sentando do lado dele.

Laura: Pra você aprender a falar com uma mulher. Tá achando que eu sou o quê?

Pedro: Eu sou mais doido que você então, não delira não viu.

Laura: Odeio esse seu jeito de machão mandam.

Daniela: aqui a pomada, conversem, qualquer coisa eu tô lá embaixo.

Laura: Certo.

Pedro: Bora, conserta a palhaçada que tu fez.

Eu dei uma risada debochada e comecei a passar a pomada na parte vermelha e ele ficou me encarando enquanto eu passava. Ele segurou meu punho me fazendo parar até me puxar selando os nossos lábios e eu empurrei ele e apontei  o dedo na cara dele avisando para ele não me beijar de novo.

Pedro: Beleza, foi mal.

Laura: Toma essa porcaria dessa pomada.

Eu joguei na cara dele e ele levantou com raiva.

Pedro: Eu perguntei ao seu pai se eu podia e ele disse que sim.

Laura: Podia o que?

Ele me puxou e me deitou nas suas pernas de peito pra baixo e começou a dar palmadas na minha bunda e poxa, que mãos. É errado, mas eu tava gostando.

Pedro: Da umas palmadas na sua bunda pra ver se você deixa essa marra de lado.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Место, где живут истории. Откройте их для себя