Cap. 28

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Ficamos até tarde no parque, me aproximei bastante do Stive, depois do sorvete ele perdeu totalmente a timidez comigo.

Como começou a chuviscar, decidimos que já era hora de voltarmos para casa, só que na verdade, no fundo eu queria que esse dia não acabasse. Foi muito bom sair da rotina.

Foi apenas entrarmos no carro que a chuva engrossou.

"Viemos na hora certa, em?!" a Eleonor comenta e concordo sorrindo, olho para atrás e vejo que o Stive já adormeceu. Aponto para ele, e a Eleonor se vira para vê-lo.

"Já estava demorando." a Eleonor fala sorrindo, se vira novamente e liga o carro.

Fomos o caminho todo em silêncio, apenas uma música bem baixa tocando. A chuva parece ter engrossado mais, e se eu não confiasse na Eleonor na direção, estaria já com medo por não conseguir enxergar muito bem. Mas ela parece estar enxergando bem.

...

Chegamos na propriedade, e a chuva aqui parece estar bem mais forte. Invés de irmos para minha residência, só percebo que estamos na garagem da casa dela, quando a luz automática se liga.

"Achei que me deixaria em casa." falo e ela nega retirando o cinto.

"Com essa chuva, iria se molhar demais. Sem falar que você poderia escorregar, cair, bater a cabeça..." ela comenta e sorrio quase revirando os olhos.

"Eleonor, já entendi." falo e a vejo sorrindo destravando o carro e saindo, faço o mesmo, e a vejo já carregando o Stive nos braços.

"Fique aqui até a chuva passar."ela diz entrando em sua casa, que está um pouco escura, a Rosa já deve ter ido embora.

"Só até a chuva passar, não quero incomodar!" falo e a vejo negar com a cabeça.

"Cecília, você nunca incomoda." ela diz, e entramos no quarto de hóspede que está preparado para o Stive. Ela o coloca na cama, e depois puxa a coberta até os ombros dele.

Saímos do quarto, e ela fecha a porta bem devagar.

"Você quer tomar um banho?" ela pergunta e fico um pouco sem jeito em aceitar, mas não sei quando essa chuva vai passar, e pelo jeito a Eleonor não me deixará sair daqui antes que a chuva passe.

"Desejo sim." falo e ela faz menção para que a siga.

Fomos até um quarto bem grande, e ela abre algumas gavetas pegando um roupão, e me entregando em seguida.

"Seu quarto?" pergunto analisando todos os detalhes e ela assente.

"O que achou?" ela pergunta e ainda fico analisando os detalhes.

"Muito bonito, sua casa toda é muito bonita, essa estrutura toda rústica..." digo e volto meu olhar para ela que está me observando.

Quebro o olhar e ela me direciona até o banheiro de seu quarto.

"Pode ficar à vontade, irei descer para te dar privacidade." ela diz e quase puxo seu braço para tomar banho comigo, mas ela sai do quarto fazendo minha coragem ir embora.

Acendo a luz e meu queixo cai com a visão que tenho, uma banheira enorme que caberia três pessoa de boa aqui dentro, a pia em mármore, o espelho que cobre quase toda a parede...

Olho ao lado da banheira e vejo várias sais de banhos, minha vontade é usar todos, mas ela perceberia. Com certeza ela perceberia! Nada passa despercebido por ela. Então deixarei quieto, vou apenas usar seu sabonete... só de saber que esse sabonete percorre seu corpo, sinto minha pele esquentar.

Encho a banheira rapidamente, e deixo meu corpo afundar, como posso estar tendo pensamento com um sabonete?! Se bem que... deslizo o sabonete por meu corpo, até chegar em minha intimidade, passo devagar e fecho meus olhos imaginando que é a boca da Eleonor... Solto um gemido abafado e abro meus olhos rapidamente percebendo que estou tendo fantasia com um sabonete.

Minha Chefe Rossini | Lésbico Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang