CAPÍTULO 14

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Era estranho ver aquela empolgação toda, apenas por ver minha mãe, sei que ela era bonita, é até mesmo bastante jovem fisicamente, se considerar que teve dois filhos, mas as aparências enganam

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Era estranho ver aquela empolgação toda, apenas por ver minha mãe, sei que ela era bonita, é até mesmo bastante jovem fisicamente, se considerar que teve dois filhos, mas as aparências enganam.

― Sua mãe é muito bonita, e, além disso, seus pais são médicos! ― Havia comentado com ela sobre meus pais, mas não havia dado muitos detalhes, apenas que trabalhavam no hospital central da cidade.

— Não acho que seja uma vantagem isso. Mas como minha mãe falou, gostaria

de jantar conosco? — Reforcei o convite para ela.

Vi Kimberly tirar o celular da bolsa, e confirmar as horas e ponderou por alguns segundos antes de responder.

— Claro, sem problemas! — Percebi que falei mais de mim do que ela contou de

alguma coisa dela.

O que era muito estranho, pois nunca fui muito de me abrir com as pessoas, ainda mais com alguém que havia praticamente acabado de conhecer, porém, me sentia muito a vontade, como nunca estive com outra pessoa que conhecia há mais tempo. Como aquilo podia estar acontecendo? Kim estava realizando impossível, me dei conta disso apenas naquele momento, da cozinha minha mãe chamou para o jantar.

Assim que lavamos nossas mãos seguimos para a sala de jantar, a mesa estava repleta com nossa refeição, o aroma preenchia meus pulmões, senti meu estômago roncar, meu pai estava a mesa em uma ponta, enquanto minha mãe ficava na outra, Kimbely se sentou do lado esquerdo, antes de me sentar apresentei minha mais nova amiga ao meu pai.

― Pai esta e Kimberly, minha amiga do colégio. ― Sorriu para Kim.

― Muito prazer, qualquer amiga de Sabina é muito bem-vinda a nossa casa. ― Tive a sensação de ver Kim corar ao ouvir meu pai.

Após alguns instantes minha mãe deu o sinal para que nos servíssemos, mas não antes de olhar para mim, vi sua atenção se prender no colar em meu pescoço que minha avó havia me dado de presente.

― Colar bonito este o seu... Foi mamãe que lhe deu? ― Perguntou minha mãe casualmente ao levar uma garfada a boca.

― Isso mesmo... Foi ontem quando fui à casa dela. ― Informei o motivo sem revelar que havia sido meu aniversário, não tinha compartilhado esta informação com a Kimberly.

Até mesmo meu pai comentou sobre o colar, dizendo que o mesmo combinava muito comigo e que tinha um aspecto exótico, após tomar um gole de seu vinho branco, em seguida minha mãe atraiu a atenção para si ao dizer:

― Uma curiosidade interessante, sua avó tinha me mostrado este colar, quando era mais jovem, havia encontrado sem querer nas coisas dela. Tentando me impressionar, ela disse que era um artefato mágico. ― Minha mãe sorriu com suas próprias palavras. ― Um item passado por nossa família a gerações, bem dramática não é mesmo. ― Todos riram quase ao mesmo tempo, como se tivesse sido uma piada para descontrair o momento.

Vários assuntos foram abordados durante o jantar, mais uma noite agradável havia ocorrido, havia percebido que meus pais estavam tentando ficar mais em casa durante a noite, talvez para não me deixar tão sozinha. Kimberly após a refeição informou que precisava ir... Notei que durante todo o jantar desviou das perguntas que eram direcionadas a ela, como se tentasse evitar falar coisas que não devia.

Minha mãe se ofereceu para levá-la em casa, pois já estava ficando tarde, e não era uma boa ideia que fosse embora sozinha, me ofereci para ir junto, mas fui impedida por ela que recomendou que ficasse, que seria rápida, só iria deixar, Kim em casa e voltaria, tinha um caso que precisava estudar o diagnóstico médico, de um paciente que estava sendo transferido para o hospital, meu pai se despediu da minha amiga e assumiu a missão de lavar a louça.

Já na porta do lado de fora me despedi de Kim. ― Nos vemos amanhã, quando chegar me manda uma mensagem. ― Pedi passando meu contato para ela.

Acenei enquanto ela entrava no carro, minha mãe ligou os faróis e em seguida deu ré, assim que o veículo começou a se mover fechei a porta e fui para o meu quarto, me deitando em minha cama, sem notar a presença do felino que se aproximou silenciosamente se aninhando ao lado do meu travesseiro, me assustando, ao vê-lo.

― Você quer me matar de susto! ― Digo colocando a mão no peito. ― Ainda não me acostumei a ter um animal de estimação. Desculpe... ― Relato para ele, enquanto me observava com seus grandes olhos, afaguei suas orelhas. ― Diga-me, você acredita que as pessoas podem possuir alguma energia especial? Tipo uma força ou aura que vejo alguns chamarem de vibração? Pensando melhor não me responda, afinal se fazer isso vou ter certeza que estou ficando maluca! ― Sorri fechando os olhos, em seguida não vi mais nada.

 ― Diga-me, você acredita que as pessoas podem possuir alguma energia especial? Tipo uma força ou aura que vejo alguns chamarem de vibração? Pensando melhor não me responda, afinal se fazer isso vou ter certeza que estou ficando maluca! ― Sorri fe...

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Este capitulo tem: 810 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSU (!!CONCLUÍDA!!)Where stories live. Discover now