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Não vou zikar essa fic. Vou escrever um capítulo, depois que tiver pelo menos metade do outro, eu posto. E sim, os intervalos vão ser grandes, um por semana, eu consigo manter.

Boa leitura.

*. *. *.

Kara recebeu uma ligação de Lena assim que acordou, eu realmente estava sem emprego de novo. Não fiquei surpresa, Kara ficou bastante chateada.

- Tá tudo bem, super. A Lena está certa, não dá pra colocar alguém que ela não conhece na empresa dela. Muito menos quem ela não pode procurar a ficha criminal. - Digo tentando a tranquilizar. - E acredite, se ela soubesse minha ficha, ia manter você longe de mim.

- Não você mal fez nada de errado. - Diz suspirando frustrada.

- Você supera. - Digo, ela me encara indignada. - Agora vai trabalhar. Tenho uns lugares pra ir, entregar currículos, sabe? - Falo segurando o braço dela com o meu, e saímos juntas. - Até mais tarde, não me espere para o almoço.

- E você vai ficar com fome? - Perguntou me olhando surpresa e indignada.

- Claro que não. E eu sei me cuidar. - Entramos no elevador. Ela continuou me olhando aborrecida. Sobrancelhas franzidas, um leve bico nos lábios, braços cruzados.

- Se eu te ligar e você não atender, eu vou atrás de você. Entendeu? - Kara perguntou quase autoritária, me pegou desprevenida. Ela não tinha agido desse jeito comigo antes.

- Claro, super. - Respondo. - Até mais tarde.

- É bom mesmo. Até mais tarde. - Vejo a mesma andando para longe.

Se o emprego não sair hoje, Kara que me perdoe, mas eu vou arrumar algum bico por aí.

*. *. *.

Nada. Não consegui nada. Parece que todos os empregos da cidade sumiram no dia que eu cheguei. É um sinal? Eu só sirvo pra roubo? O crime tem a minha alma? Acho que Kara tem razão sobre o meu drama.

Felizmente, ou infelizmente, achei um lugar e alguns alienígenas que conseguem trabalho para mim. Não de forma lícita. Mas já é alguma coisa.

Kara me ligou perguntou onde eu estava. Eu disse que estava perto do apartamento, o que não era mentira, estava planejando passar o resto do dia lá, sem vitórias no dia.

- E como vai entrar?

- Pela porta? Prometo não quebrar a sua fechadura. - Digo com um sorriso pequeno. Entro no prédio e vou pro elevador. - Super? - Chamo e não escuto nada do outro lado. - Super? - Chamo de novo, ao sair do elevador. Chego na porta, e antes que que abaixe para arrombar a porta, ela é aberta.

- Não vai quebrar minha porta. - Kara diz com o celular na mão, me assusto com ela.

- Quer me infartar? - Pergunto com a mão no peito. A mesma ri.

- Já que vai ficar em casa, tem como usar seus dotes culinários hoje? - Perguntou me deixando entrar.

- Claro. Assim não me sinto tão inútil. - Ela me olha com os olhos semi cerrados. - Qual a ocasião?

- Alguns amigos vão vir para beber. - Ergo as sobrancelhas. - Me manda uma lista do que vai precisar para cozinhar. - Disse ainda na porta.

*. *. *.

Kara me trouxe tudo que pedi. Disse que foi em dois mercados diferentes, por que não tinham todos os temperos e ingredientes, depois teve que sair para resolver uma emergência.

- Vamos colocar as mãos na massa. - Bato palmas animada.

Tinha menos de duas horas para fazer tudo que planejei, então precisava organizar a ordem dos preparos. Tinha macarrão para dar ponto, frutas para limpas, queijo para cortar, carne para temperar e cozinhar, molho de alho para fazer. Então foquei no que ficaria no fogo por mais tempo, e assim segui.

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