fim da linha.

220 25 30
                                    

  ꯭⭐      ೯  maratona 1/3 contextualização do cap anterior

Obs: temática delicada/ cenas delicadezas




⠀❨ CAPÍTULO QUATRO :
 

⋆  𓄹 ࣪ 𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗧𝗜𝗩𝗔 𝗢𝗡:
̲ ̲ ▢⃨. São José do Rio Preto, 23:40

Estranhamente, aquela noite estava gélida e de uma casinha simples, podia se ouvir gritos de uma voz fraca:

–Veja lá como fala comigo. - Uma voz fraca ressoou pelo cômodo pouco iluminado.

–Eu falo com você como eu quiser, esta pensando o que Priscila? - Dizia Gustavo tentando ir para cima da pobre Caliari, que se encolhia.–Responde!

Não!- A ruiva respondeu firmemente, mesmo que a mão de Gustavo estivesse segurando seu delicado rosto. —Bate Gustavo, bate! Bater em mulher parece  ser, o seu passatempo preferido. Covarde!

Dito isso ele empurrou o corpo da garota contra a parede sem se importar com nada, erguendo a mão para lhe bater.

–Bate, bate que essa vai ser a ultima coisa que você vai fazer nessa sua maldita vida, vai bate.

E novamente aquela cena se repetiu, a madrugada passou e no canto daquela sala, Priscila pedia para que Carolyna a encontrasse.

FLASHBACK ON:
Seis dias atrás...

Priscila assim que fechou a porta de seu apartamento, desmanchou-se em lágrimas. Era difícil estar noiva de um homem como Gustavo, Adriana insistiu num relacionamento, mesmo que Priscila fosse jovem demais, aquele maldito beijo da adolescência.

—Maldita Carolyna!- Esse era o nome da garota que havia a beijado na adolescência na escola e na frente de todos. Quando chegou em casa e percebeu estar sozinha com a mãe, Priscila desejou que Deus a levasse. Mas, ao invés disso  ela sentiu uma mão em seus cabelos, em seguida sentindo seu rosto arder fortemente, sim Adriana começou o que dali para frente não teria mais volta. Ela bateu e bateu muito forte o que fez a filha cair  e enquanto estava caída, ela não se contentou até vê-la gemendo de dor.

FLASHBACK OFF

—Priscila!- Gustavo chamou pela noiva sorrindo e ali, Priscila se viu perdida.

—Saí daqui, Gustavo. - Ele cheirava a perfume barato, bebida forte e maconha. —Saí!!- A ruiva pedia sentindo os beijos por seu rosto.

—Por que? Sua chefinha está colocando essas nojeiras em sua cabeça não é?

—De que você está falan--

—Ela te tocou? Te fodeu naquele escritório não é sua vagabunda?!- E novamente outro tapa acertou a Caliari. — Você vai aprender!- Priscila sentiu seus cabelos serem pegos por Gustavo e ele a levou para perto do espelho. —Seu cabelo é tudo, não é? Você ama ele! E aquela vadia o tocou..- A Caliari queria entender do que o namorado falava, mas, ela só se deu conta, quando o barulho de tesoura soou. —Vamos acabar com isso, sua vadia!

As mechas avermelhadas ficaram no chão,  os cabelos cumpridos agora batiam na altura de suas orelhas. Priscila se encarava com o olhar vazio, ela se enxergou acabada e sozinha, sem apoio de quaisquer pessoas.

um mês depois...

Carolyna investigou dia e noite, junto a Melissa e acharam.

Gustavo havia sequestrado a Caliari e Adriana sabia de tudo, aquilo causou ainda mais ira em Carol.

-Precisamos preparar o galpão?- O coreano questionou, observando a pistola provavelmente carregada sobre a mesa da mulher.

-Chame os seguranças, quero segurança máxima e prepara a trinta e oito.- Friamente pensado, Jeon palpitou em uma nota mental.-Ah, dispense a Caliari

-Vamos Lucca!- Allan murmurou para o loiro que lhe acompanhava e saiu da sala.

Ninguém passa por cima, de Carolyna Borges. Isso é fato!

—Carol, pense bem...- A Firetti argumentou, porém, Carolyna apenas se negou e travou a pistola.

—Melissa, quer colaborar?!- A loira concordou prontamente e a morena respondeu.—Me defenda, caso eu seja presa por homicídio qualificado!

Carolyna saiu do escritório, com Melissa em sua cola. Elas entraram no carro e ela observava a Borges, ela continha raiva, fúria, desejo de vingança no olhar demarcado por um fino delineado foxy eyes.

Já no galpão, Gustavo tinha exatamente o que merecia. Eleam estava estirado no chão, enquanto Lucca girava o tambor do revólver que segurava e Allan destravava outro revólver.

—Vocês vão ver, eu vou acabar com a raça de vocês e da maldita da sua chefe!- Gustavo berrava e arrancava risos diabólicos tanto de Allan quanto de Lucca.

—Allan, o que você acha de dar uma chance para esse mocinho inocente?

—Vamos ver se ele tem sorte!- Gustavo estava tentando entender, quando Allan o colocou suspenso do chão e Lucca se preparava. Seu revólver estava carregado e apenas um dos espaços não continha bala. —Você vai se arrepender de ter tocado na Priscila, seu vagabundo. Chefinha mandou te tratar, tão bem quanto tratamos aqueles vermes do morro. É aquele mesmo que você compra pó, playboy cheirador do caralho!- Lucca apontou a arma em direção ao Foganolli.—Vejamos: você pegou ela a força, acabou com a vida dela, com a autoestima da garota..- A arma disparou na altura do ombro de Foganolli e acertou, o sangue jorrou e os gritos foram instantâneos.—Foi só um, você ainda tem quatro chances...Quer saber? Tem porra nenhuma!- O loiro simplesmente apontou para pontos aleatórios e descarregou seu revólver assim como Allan.

—Tira as balas, agora!- Lucca falou e Allan com sua ajuda removeu as balas do corpo do Foganolli, o deixando no sofá.

—Nosso convidado estava me esperando, que galanteador! - A voz aveludada de Maria Clara tomou o lugar, ela e Melissa adentraram a sala vestindo lingerie extremamente sensuais. Ambas de luvas.—Aceita a nossa noite de prazer, Foganolli?

—Até que os tiros trouxeram vadias gostosas! - Maria Clara olhou Melissa e ambas se sentaram no colo do rapaz, assim abrindo o uísque escocês que Maria Clara segurava e ofereceu ao homem, os tiros nem pareciam ter atravessado costela, ombro  e perna.–Vocês são bem melhor que aquela tapada!

—Aquela "tapada" tem nome!- Carolyna apareceu na sala segurando um saquinho com pó, uma cartela de comprimidos, e um saco preto.—Clara serve o uísque!- e assim ela fez. —Melissa, batiza!

Foganolli apenas observou, a loira despejou todo o pó na bebida e Clara jogou seis comprimidos azuis no copo.

—Bebe, eu quero ver o irresistível Gustavo, perder a dignidade.

No minuto seguinte,  João, Allan e Lucca entraram segurando cada um uma marreta pneumática, logo Melissa e Clara sacaram cada uma, uma adaga pontiaguda ambas bem afiadas.

—Toma essa porra, agora!- Lucca gritou segurando a pistola no rosto do homem.—Anda!

O Foganolli tomou a bebida batizada e em minutos a sua ereção baixou por completo.

Descarreguem, eu quero ver esse filho da puta furado!

⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯

- entregue, mi amores!
I'am back, babys.

meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora