•XVII

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Estou me arrumando para jantar com o meu pai. Escolhi um vestido leve, e simples.

Fui na cozinha onde todos já estavam jantando

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Fui na cozinha onde todos já estavam jantando.

— Humm. Vai encontrar quem? — Estella pergunta. Não tem problema dar uma pegadinha, né?

— Diego Costa. — Digo e o Joaquín me olha rapidamente.

— Sério, filha? — Tia Amélia pergunta e balanço a cabeça positivamente.

— Nossa... que climão. — Estella ri.

— Calma, gente. — Disse olhando para o Joaquín. — Eu vou jantar com o meu pai.

Vejo o Piquerez soltar a respiração que estava segurando.

Dou uma risada.

— Calma, amigão. — Dei uma batidinha nas costas dele.

Ele me deu o dedo do meio.

Aviso que estou saindo.

No meio do caminho me deu uma crise de choro por causa do tio Chico. Puta que pariu. Hoje não deu pra mim assistir o jogo, mas estou acompanhando e vendo vídeos.

Quando estou estacionado perto do restaurante alguém me liga.

Atendo ao ver que era o Gabi.

— Oi, príncipe.

Oi, gatona! Tá bem? Sei que não, mas né... — Deu risada.

Filho da tia Lindalva.

— E sei que tem algo a mais...

Meus pais se separaram, e de brinde, adivinha? Eu e o Joaquín também.

— Ah, meu amor... não fica triste, eu sei que é impossível, mas tudo vai se resolver, tá? Nada pra Deus é impossível. Fica calma. Eu te amo muito, e sempre vou está do seu lado.

Muito obrigada, Gabi. Eu te amo muito! Mas agora vou ter que desligar, eu vou jantar com o meu pai agora.

Ok, princesa! Até outro dia ou até outra ligação.

Ele deu risada e eu o acompanhei.

Acenei pro mesmo e desliguei.

Repirei fundo, saí do carro e entrei no restaurante.

Logo vejo meu pai.

Ando até ele e me sento na mesa.

— Oi, pai.

— Oi, filha. — Disse e ficou um silêncio.

— É... quero ouvir sua parte.

— Então, eu estava na empresa, e minha gravata estava desfeita e então uma das minhas funcionárias veio me ajudar. — Ele disse e eu fechei os olhos. Mas logo abrindo de novo. — Quando ela estava ajudando, a sua mãe apareceu. E ela pensou tudo errado, e pensou mais ainda, quando viu a minha camisa um pouco suja de batom. E na verdade, foi quando eu passei apressado pra explicar para ela, e como eu sou mais alto do que a funcionária... quando eu passei, o batom dela manchou minha camisa.

P u t a  m e r d a.

— Que sorte, hein, pai?

— E ela ainda não quis me ouvir. Fiquei mais puto por isso.

— Calma, pai. Vou conversar com ela. — Suspirei.

— E você também não está muito legal, né?— Pergunta.

Cara, eles me conhecem MUITO bem, isso é bom em algumas situações.

— Eu e o Joaquín "terminamos". — Fiz aspas com as mãos e meu pai acaricia minha mão.

— Filha, tenho certeza que foi por um motivo bem preocupante. Mas... eu vejo de longe o brilho nos olhos quando vocês se olham. Vocês irão se acertar, tenho certeza. — Me passa conforto e eu dou um sorriso verdadeiro. O primeiro sorriso verdadeiro de hoje. — E o meu netinho?

— Você e o Piquerez estão muito convencidos que irá ser menino. E... nós já decidimos até o nome. — Falei e ele sorriu.

— Pelo visto você também. — Dei risada. — Qual nome?

— Matteo. Significa dádiva e presente de Deus.

— Que nome lindo, Valerie. Igual o avô dele.

— Nossa, pai. — Ri. — Acho que já vou, meu herói. — Digo e nos levantamos. 

— Eu te amo, meu amor. — ele disse e eu sorri o abraçando.

— Eu te amo muito muito, pai!

Saí de lá e entrei no meu carro.

[...]

Abro a porta da minha casa e eu nem percebi, mas são 23:00 da noite.

Vou pro meu quarto, e o Piquerez está dormindo.

Tomo banho, escovo os dentes e faço minhas higienes.

Coloco um pijama levinho por conta dessa barriga maravilhosa.

Me deito ao seu lado e viro de costas pra ele.

Sinto suas mãos me envolverem aos poucos.

P O R R A.  P O R R A.

Que calafrio da porra!

Caramba, você não tem esse direito, uruguaio. Não tem!

[...]

— Bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinhaa! — Acordo com a alarmosa da Estella cantando essa música, a essa hora da manhã.

O Joaquín se mexe e logo abre os olhos...

É...

E percebe que tá abraçando minha cintura. O melhor é sua reação.

— Cara, desculpa, sério! Eu...

— Não tem problema. Deixa pra lá. — O interrompo.

Pego meu celular e vejo a hora. Pera, são 8 horas, a Estella não foi pra escola?

— Estellaa!! — Chamo por ela que logo aparece no quarto.

— Oi, amor da minha vida.

— Por qual motivo a senhorita não foi pra escola?

— Tava meio desanimada. — Iih.

— Hm, tá. É... fica bem! — Digo e ela da um sorriso saindo do quarto.

Tá sendo tão difícil eu me expressar. Que raiva.

— Dá o tempo dela. Ela precisa pensar, é muito nova e tá passando por isso. Horrível. Mas vai ficar tudo bem, enquanto eu estiver aqui, vocês, principalmente você, não estarão só.
— Joaquín diz e eu dou um sorriso.

— Obrigada. Obrigada de verdade, pelo apoio. — Digo e dou um beijo na testa dele.

Vou tomar banho.

Como o Piquerez falou, eu preciso dar esse espaço pra Estella.

Mas... eu vou juntar meus pais de volta. Vocês vão ver.











Uhuuuul.

Só posto tarde, misericórdia 🤡

Mas o importante é entregar 💁🏻‍♀️

Boa noiiite, bom dia, boa tardee!!

Votem 💤💤

Autógrafo. - Joaquín Piquerez. Onde histórias criam vida. Descubra agora