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- Mamãe, onde está você? Mamãe me ajude, eu preciso de você, preciso do seu carinho e do seu amor. Não me abandone, por favor, eu não quero estar sozinha novamente.

- Querida ovelhinha, você acha mesmo que eu quero te ter em meus braços? Você acha mesmo que eu quero carregar o peso que você me causou por tanto tempo. Você sabe a culpa que eu carrego desde que você nasceu? Quando você veio ao mundo, você acabou comigo.

- Não mamãe, eu nunca quis que você carregasse um peso assim. Não me deixe, não me abandone.

- Isabel você vai passar por muita coisa na sua vida e infelizmente eu não posso estar com você, não por minha escolha e sim por suas consequências.

Isabel estava em um quarto com decorações muito fofas que lembravam um pouco da sua infância. Sua mãe estava junto com a mesma. Isabel questionava sua mãe.

- Mamãe você pensa em me deixar, pensa em ficar longe de mim para sempre. Porque me culpa tanto?

- Não desculpo, mas você me fez perder totalmente o que eu deveria estar vivendo e você deveria ter consciência do erro que você trouxe a minha vida. A mamãe ama tanto você, mas sabe, filha às vezes precisamos de um pouco de sacrifício para viver.

A mãe de Isabel se levanta indo em direção a janela abrindo a mesma e se sentando nela e vendo a altura que era totalmente assustadora. Isabel se sentia um pouco assustada e com medo de perder a sua mãe.

- O que aconteceria se eu me jogasse dessa janela? Seria um fim então perfeito. Querida, imagine a sua mamãe morta cheia de flores, como seria lindo essa vista não é mesmo?

Isabel que rastejava bem rápido e segurava uma das pernas da sua mãe.

- Não mamãe, não faz isso. Realmente preciso de você. Não quero viver sem minha mamãe.

- Querida ovelhinha boba. Como pode me amar tanto assim? Como pode amar uma aberração como eu? Sinto pena de você, minha querida ovelhinha.

A mãe da Isabel acariciava o seu rosto.

- Espero que a sua vida seja tão perturbada quanto a minha que você nunca viva em paz.

- Mamãe, não mamãe, não faz isso.

Isabel com um tom de desespero em sua voz se desesperava vendo a sua mãe querendo se jogar daquela janela. Isabel fazia de tudo para sua mãe não se jogar, mas infelizmente a sua força era bem fraca comparada à sua mãe.

- Oque você está fazendo sua boba? Você sabe que você foi um desastre na minha vida, então me deixe ir.

- Não mamãe.

Isabel se desesperava chorando e ficando com suas bochechas bem avermelhadas, com o seu nariz escorrendo e com lágrimas em todo o seu rosto, vendo que sua própria mãe estava querendo tirar a sua própria vida na frente da sua pequena ovelhinha.

- Tudo bem garotinha, sua mamãe não vai fazer isso, eu prometo, agora me largue que eu vou sair daqui.

- Você promete mesmo, mamãe?

Isabel falava com tom de choro olhando nos olhos da sua mamãe.

- Claro, minha ovelhinha, eu te prometi, agora largue a mamãe.

- Tudo bem.

Isabel largava sua mãe e dava um espaço para ela sair da janela. Isabel só não sabia que sua mamãe tinha se enganado e as últimas palavras da sua mãe foram.

- Abelhinha boba e tola, nunca na sua vida acredite em promessas, pois elas podem muito bem ser rompidas.

A mamãe de Isabel se jogava pela janela sem dar tempo de Isabel segurar sua própria mamãe. Isabel avistava o corpo da sua mãe sem vida, com muitas pessoas se perguntando. O porquê daquela mulher está morta naquele chão. Apareceu rosas brancas e vermelhas jogadas pelo seu corpo. Isabel chorava tão inocente e tola com uma dor e a saudade da sua mamãe.

- Mamãe, mamãe, minha mamãe, eu quero a minha mamãe.

Isabel acordava assustada em um quarto que aparentava ser um hospital e avistava uma mulher que a mesma não conhecia. Isabel sentia suas lágrimas caindo em seu rosto e começava a chorar com o aperto profundo em seu coração.

- Porque mamãe!? Por que você tinha que me fazer sofrer tanto!?

Isabel falava gritando em desespero por sua mamãe, mas já era tarde demais. Lauren acordava vendo Isabel gritando e se debatendo com desespero e gritando alguém como se fosse sua "mamãe". Lauren então tentou acordar Isabel para que a mesma não ficasse, mas nesse desespero.

- Princesa acorde, por favor!

Isabel acordava se sentando na cama com um susto e com seu coração batendo desesperadamente.

- Cadê! cadê minha mamãe!?

Isabel estava tremendo e com seus olhos cheios de lágrimas, a mesma tentava se levantar e sentia um abraço de alguém que a mesma não enxergava por conta do escuro.

- Quem é você!?

- Sou eu minha princesa, sou a Lauren e estou aqui para cuidar de você.

- Cadê minha mamãe!?

- Minha princesa eu realmente não sei, vocês estavam apenas sonhando, mas por favor se acalme.

- Eu pensava que realmente eu tinha encontrado ela, mas uma vez ela não está ao meus lado.

Isabel deixava cair lágrimas sobre o seu rosto e deitava sua cabeça no ombro de Lauren.

- Pode chorar minha princesa, não guarde a tristeza que percorre o seu coração.

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