bilhete maldito

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You get me só higt

Boa leitura, espero que goste e tenha muitos surtos.

Mil perdões por qualquer erro ortográfico

Margot
Mais um bilhete, mais um maldito bilhete.

Uma onda de medo e adrenalina enche meus pulmões, mais que porra é essa?? Meus olhos se intercalam entre o bilhete, o buque e a serpente que aparenta estar morta próxima ao guarda-roupa.

Meu peito sobe e desce enquanto minha respiração fica ofegante, já é a segunda vez que alguém invade meu espaço, não gosto nada disso, não gosto que invadam o que é meu.

Mminha mão treme um pouco devido à raiva, me sinto invadida e uma pontada de culpa me atormenta, não sou capaz nem de proteger meu próprio quarto, caminho pelo quarto verificando se ainda não há ninguém aqui, olho para janela, trancada e sem digitais, vou em direção ao banheiro, absolutamente tudo como deixei, observo os móveis, nada fora do lugar.

Não a ninguém, não há nem um vestígio que algum ser humano passou por aqui, é quase como se essa pessoa fosse um fantasma, que passa e não deixa nada além de uma onda de tormento, dúvidas e ansiedade.

Os únicos indícios de que meu quarto foi invadido novamente são as rosas, o bilhete e o animal que aparenta estar morto.

Me sento em minha cama me desmontando em frustração e caos mental, passo as mãos por meu rosto, como isso foi acontecer?

Eu deveria chamar ryle, astrid, eu deveria chamar alguém, isso é claramente uma ameaça e eu não gosto se ser ameaçada, principalmente quando estou sendo ameaçada em meu próprio espaço, quem esse merdinha pensa que é??

Todos os átomos do meu ser gritam para que eu vá atrás de alguém, para que eu não fique sozinha, afinal a pessoa que entrou aqui entrou duas vezes, e se ela fez isso duas vezes pode tentar fazer novamente, respiro e inspiro reunindo meus cacos e criando coragem para ir atrás de alguém, me levanto e caminho até um de meus travesseiros, enfio minha mão em uma das fronhas e sinto a faca gélida sob meus dedos, eu já estou armada com uma faca dentro de meu vestido, mas é sempre bom se prevenir.

Antes duas facas do que apenas uma e eu também queria checar que o invasor não tirou nenhuma das minhas armas do lugar, pego a lamina e caminho até a porta, minha mão se demora mais na maçaneta do que o padrão, não sei se é porque eu me sinto fraca e envergonhada por pedir ajuda, ou se é por esperar que a pessoa que invadir meu quarto esteja escondida nas sombras, pronta para me atacar e cortar minha garganta, respiro fundo com a maçaneta ainda sob meus dedos.

-Você é margot Beaumont e você não temera nada, você assusta, não o contrário
Em um ato de impulso de coragem abro a ponta num impulso.

Olho ao redor não á nada, ninguém vem em minha direção para me atacar ninguém me joga no chão nem corta minha garganta, não há nada além do corredor vazio e gelado devido à noite levemente fria, seguro a lâmina em minha mão com mais firmeza me apegando em seu toque frio, caminho em passos rápidos e firmes através dos corredores, a iluminação baixa e o silêncio cortante não ajudam muito a me manter calma isso faz tudo parecer que alguém vai me atacar por trás e o silêncio cortante vai ser substituído por meus gritos e os da pessoa por que eu obviamente não vou me ferir sozinha, mantenho meu olhar alerta, me atento aos barulhos que possa haver no castelo, mas só o que escuto é o som da minha respiração e de meus passos, alterno meu olhar entre os lados e atrás de mim, não sinto como se alguém estivesse me seguindo e muito menos me observando, mas me mantenho atenta e alerta mesmo assim.

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