Jão's pov;
Américo Brasiliense, 2012.Hoje é o grande dia; Minha mudança definitiva para a capital.
Há sonhos guardados dentro de mim desde criança, mesmo que meus monstros acabam tirando tanto minhas esperanças, eu preciso tentar, eu preciso tentar para conseguir.Acabo de colocar a última coisa dentro de minha mochila, e olho para meu quarto: parado na porta observando cada detalhe.
Tentando memorizar cada detalhe, e ascendendo lembranças em meu peito.
Sinto uma lágrima cair de meus olhos, eu preciso deixar para descobrir onde eu estou.
Eu preciso sair, essa cidade me afoga, e aqui eu não posso realizar meu sonho, aqui é totalmente impossível.Limpo a lágrima, aperto o interruptor deixando o quarto completamente escuro, e sigo até a parte externa da casa, para ser mais exato, a garagem, onde minha família estava.
- Eu vou sentir tanto sua falta irmão!
Minha irmã, Bela, me diz enquanto me abraça, se desmanchando em lágrimas.- Você sabe que é por uma boa causa Bela, eu preciso estudar.
Estudar, eu sempre uso essa desculpa. Estudar...- Mesmo assim! Promete que vai me ligar todos os dias?
- Eu prometo.
Digo sorrindo.Agora era meus pais, me abraçando e chorando, meu peito aperta ao ver aquela situação. Mas eles sabem que é pelo meu bem.
Entro no carro, meu pai coloca alguma música que eu sequer prestei atenção de quem era, ou qual era, minha mente estava em outro lugar.- Hey, filho.
Meu pai me disse, me tirando do transe.- Sim?
Digo olhando para o homem.- Me promete que vai ficar bem? Você sabe o quanto eu te amo, meu bem.
Ele diz me abraçando, assim que saímos do carro.- Eu te amo muito pai, eu prometo que vou ficar bem.
Digo dando um último abraço e subindo no ônibus.Bom, acho que agora é a hora de começar.
Fui para o meu assento, coloquei meus fones e fiquei observando a janela, as árvores sumindo e os prédios aparecendo.
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𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘, pejão.
Romancee o destino nos mostra que um amor alinhado nunca é rompido, pode haver barreiras, mas nunca chega ao fim.