𝐄𝐕𝐄𝐑𝐋𝐎𝐍𝐆 | kazutora hanemiya

𝐬𝐢𝐱𝐭𝐞𝐞𝐧

(TW: linguagem sugestiva)

Três batidas na porta te despertaram de um sono profundo e um tanto desconfortável. Seu pescoço estava dolorido, seu estômago roncava e — mesmo com o ar condicionado ligado — sentia um suor incômodo.
Você havia dormido em um dos quartos da casa, logo após ajudar Kazutora a se deitar. Não quis conversar com ninguém, então apenas avisou à Mitsuya e Emma por mensagem que estava indo dormir.

— [Nome]? Posso entrar? — escutou a voz carinhosa de Emma.

Sentou-se na cama ajeitando o edredom antes de responder:

— Pode sim — diz, sentindo sua garganta seca. Se xingou mentalmente por não ter trazido um copo de água antes de dormir.

— Oi, amiga — ela diz suavemente ao entrar — Takashi me contou o que aconteceu ontem. Onde ele tá?

— Deve estar dormindo ainda — responde, esfregando os olhos — Coloquei ele na cama ontem.

— Eaí, ele...disse algo que não devia? — ela se senta na ponta do colchão.

— Não exatamente — suspira — Ele foi tão diferente que tenho medo de não ter sido genuíno.

— Como assim? — franze o cenho.

— Tipo, ele meio que pediu desculpas, disse que não queria ter feito nada daquilo, mas foi meio confuso, ele tava muito mal — explica.

— Sabe o que dizem, bêbados falam o que não tem coragem sóbrios.

— Eu acredito um pouco nisso também, mas...e se ele, sei lá, fingir que não queria dizer aquilo?

— Aí você vai ter a confirmação que é melhor estar afastada dele — dá de ombros — Mas, conhecendo aquele moleque, acho que foi até bom isso ter acontecido, agora ele vai ser obrigado a se explicar.

— É...talvez...e, eu venho pensando, sabe? É...não, não, esquece, deixa pra lá.

— Ah, [Nome], fala! — insiste.