O1O - 宰攻太

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 Sentado, onde Kunikida havia me deixado, enquanto instruía Atsushi em seus deveres... Não pude deixar de usar o computador para pesquisas mais... Profundas

"Yozoru Nakajima."

Procurei cada rastro dessa garota, desde do segundo mês na "Rússia"... Não pude deixar de me impressionar com as habilidades furtivas dessa garotinha só desaparecer. Coincidentemente, meses depois, me retirei da dirigência da máfia portuária. Hoje, sou um detetive...

Um detetive com mãos sujas de vermelho...

Suspirei pesado, fechando as pesquisas sobre ela, vendo que Atsushi me olhava confuso.

— Está tudo bem, Senhor Dazai? - Atsushi perguntou.

Estou preocupado com sua irmã... Há quatro anos.

— Estou bem, apenas entediado... Ah! Abriu uma barraca de crepe do outro lado da rua, quer ir lá? - Perguntei para Atsushi, que estava com pilhas de papéis na mesa dele.

— Eu adoraria, mas temos traba- — Calei Atsushi, o puxando para fora da Agência, enquanto Ranpo e Yosano conversavam, Kunikida estava no escritório do Presidente, enquanto eu Atsushi estávamos comendo Crepe.

— Estive pensando... Atsushi, você se lembra de algo da sua infância? Algo bom? - Perguntei curiosos.
— Uhm... Não muito, por que? - Ignorei a pergunta seguinte.
— Tipo o que?
— Uma dupla, um tinha faixa no olho e a outra tinha olhos um pouco violetas mas esverdeados, ela me disse para esperar por ela. Por isso eu não quis sair daquele orfanato, apesar de ter sido expulso... Ela nunca veio me procurar...
"Mal sabe você, que era eu e sua irmã."
— Espero que um dia ela venha... - Comentei, fazendo Atsushi sorrir.
— Ela tinha uma energia tão boa... Como se ela fosse um lar pra mim... Lembro do abraço apertado e aconchegante dela... E até hoje, não sei quem é essa mulher...

— Um dia saberá... Quem sabe o destino não reúna vocês denovo? - Perguntei, acendendo um pouco de esperança em Atsushi.





— Impossível. - Mori olhou Yozoru novamente...

Meu olhar estava baixo, mas levantei ao notar Mori Ougai surpreso com meu despertar... Pedi para ele não contar, afinal, somente ele naquele lugar sabia meu histórico na Máfia pelo meu verdadeiro nome.

Mori concordou, então iniciou seus exames em Yorozu, cujo qual, seu olhar era cada vez mais sem vigor... Tomados pela escuridão e o pavor. Sem sanidade, mais fria... Mais diabólica... Mas também mais perfeita para a Máfia Portuária.

Akutagawa bateu na porta, ficando surpreso com meu despertar, focando sua orbes acinzentadas em meus olhos negros, com um um "X" vermelho... Olhá-la era como olhar um abismo... Pelo menos, foi o que Akutagawa pensou ao vê-la desperta.

— Há quanto tempo, Akutagawa... Você está enorme... - Sorri gentil ao vê-lo na porta.

Akutagawa ficou sem reação, mas aos poucos ficando cada vez mais raivoso...

— Você... Sumiu por quatro anos, traiu a máfia e ainda tem coragem de reaparecer?! Você não sabe o inferno que foi minha vida enquanto você estava fora!! - Akutagawa a culpava.

Ouvia sem ressentimentos, talvez recebendo toda culpa que Akutagawa sentia, ainda sim não deixei de erguer meus braços, oferecendo á Akutagawa algo que nunca foi oferecido antes; uma abraço.

𝐏𝐇𝐀𝐍𝐓𝐎𝐌 𝐁𝐑𝐈𝐃𝐄 • Osamu D.Where stories live. Discover now