60|𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄, 𝐀𝐂𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐃𝐎𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒.

726 74 24
                                    

2 𝖽𝖾 𝖿𝖾𝗏𝖾𝗋𝖾𝗂𝗋𝗈 𝖽𝖾 2012

Deze afbeelding leeft onze inhoudsrichtlijnen niet na. Verwijder de afbeelding of upload een andere om verder te gaan met publiceren.

2 𝖽𝖾 𝖿𝖾𝗏𝖾𝗋𝖾𝗂𝗋𝗈 𝖽𝖾 2012.

É preciso muita coragem e, acima de tudo, amor envolvido para decidir se casar no fim do mundo. Daryl e Hannah tinham isso e muito mais. O mais novo casal ainda dormia tranquilamente mesmo que o sol já esquentasse suas bundas. A noite foi bem agitada e precisavam descansar após tanta energia bem gasta. Desde que se casaram, os dois não viram mais ninguém.

Era óbvio que Daryl tinha tudo muito bem arquitetado, e também era óbvio que ele iria querer um tempo sozinho para curtir com a esposa. Não era o lugar mais bonito do mundo, mas ele cuidou para que o bloco F estivesse aconchegante o suficiente para uma lua-de-mel improvisada. As cortinas de cetim vermelho cobriam a parede cinzenta e feia, deixando tudo mais vivido e romântico. O piso era forrado por um carpete beje de dar inveja em qualquer dona de casa que se preze.

Daryl foi o primeiro a despertar, erguendo a cabeça apenas um pouco para conseguir ver o que acontecia lá fora. Era possível escutar as crianças brincando e o falatório dos demais moradores. A comunidade havia acordado e estava agitada. Ele beijou o pescoço descoberto de Hannah, puxando o cobertor para baixo. Seu seio esquerdo ficou a mostra, deixando claro que não vestia nada por debaixo do tecido que a cobria.

— bom dia, amor! – ele deseja, sua voz rouca e baixa sussurrando bem perto enquanto a barba rala fazia cócegas em sua orelha e pescoço. — vamos, querida, é hora de levantar.

Hannah apenas murmura, bolando para o lado oposto. Fugindo do despertador ambulante. Daryl murmura, se levantando do colchão macio. Seu calção fino foi rapidamente trocado por uma calça jeans surrada e uma regata branca.

— preciso sair com o grupo hoje, você sabe. – ele argumenta, calçando suas botas. — se quiser ficar e dormir um pouco mais, tudo bem.

— por quê está com tanta pressa? – ela resmunga, a cabeça enfiada no travesseiro. — não deveria sair, nós estamos em lua de mel. Ninguém trabalha durante a lua de mel, amor.

Daryl riu, se inclinando para deixar um beijo em seu pescoço nu. A barba rala causa cócegas em Hannah, mas ela se recusa a abrir os olhos e apenas sorri, reclamando daquilo.

— vamos lá, minha loirinha dorminhoca. As férias da lua de mel não se enquadra no fim do mundo. Ainda temos trabalho nos esperando para serem exercidos.

Foi ai que ela abriu os olhos, seus lábios se curvando em um sorriso malicioso.

— não fala tão chique, isso me excita. – Daryl ri, sentindo suas bochechas esquentarem enquanto abaixa sua cabeça. — tem mesmo que ir nessa busca hoje?

𝗟𝗢𝗩𝗜𝗡𝗚 𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗗𝗔𝗥𝗞 | 𝐃𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐃𝐢𝐱𝐨𝐧Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu