Amores!
Finalmente, consegui atualizar com um intervalo curto de tempo, heheh
Estou lançando capítulos curtos para conseguir atualizar mais rápido, até porque, fiquei um tempo travada pelo bloqueio criativo e pela falta de tempo para escrever. Mas aqui estou eu, com mais um capítulo!
Espero que curtam, e por favor, comentem para eu saber o que estão achando. Lembrando que aceito sugestões.
Boa leitura, kelmirers! ❤️
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A música de Nando ainda ecoava no Naitandei. Entre sorrisos e flertes, os clientes dançavam. Ramiro desceu as escadas que separavam os quartos do salão do Naitandei, e avistou Alberto sentado em uma das cadeiras em frente ao balcão do bar. O homem, que vestia elegantes trajes sociais, bebia um drink e observava as pessoas dançarem. Controlando como nunca a vontade de agredir fisicamente, Ramiro aproximou-se do homem, sentou-se ao lado deste e pediu um copo de rum, sendo prontamente atendido por Graciara, que agora substituía Luana nos atendimentos do bar enquanto a amiga e patroa se ausentou.
- Ocê é novo aqui em Nova Primavera? - Perguntou Ramiro, virando o rosto para o homem.
- Não sou daqui. - Alberto respondeu após beber mais um gole de seu drink - Estou apenas de passagem. Tenho negócios com o doutor Antônio La Selva. Você certamente o conhece, como todos aqui.
- Ele é meu patrão. - Ramiro retrucou, apanhando o copo com rum que Graciara o entregou e agradecendo-a.
- Ah, então você é um dos peões? Que interessante...
- O que tem de interessante nisso? - A testa de Ramiro franziu em estranhamento com o comentário do homem.
- Nada, não. - Alberto pôs o copo que segurava sob o balcão - Me diga, o que mais agrada o Antônio La Selva?
- Eu num sei, não. O patrão é como se fosse um pai pra mim, mai não sei muito do que ele gosta. Só sei que gosta muito de whisky. Mas por que ocê quer saber?
- Curiosidade, apenas.
- Entendi... Bão, mai por que ocê veio ver o doutor Antônio aqui em Nova Primavera? Quais negócios ocê tem com o patrão?
Alberto sorriu sarcasticamente, encarou Ramiro, e voltou a beber de seu drink. O peão ficou confuso com aquela reação do homem. Esperava uma resposta, não um meio sorriso acompanhado de uma solicitação do homem por dois copos de rum à Graciara.
- Qual é o seu nome? - Perguntou o homem de roupas sociais.
- Ramiro... Por quê?
Alberto permaneceu sorrindo com a boca fechada e encarando Ramiro, em silêncio, até que a funcionária do bar o entregou os dois copos de rum. Agradeceu e apanhou-os, entregando um dos copos ao outro.
- Gostei de você, Ramiro. - Os olhos extremamente azuis do homem fitavam Ramiro - Por favor, beba comigo. Vamos brindar essa nova amizade.
- Êeehh... - O peão rosnou em desconfiança - Que amizade, o quê. É a primeira vez que nós se fala. Eu num sei nem seu nome.
- Não seja por isso. Meu nome é Alberto Menezes, mas pode me chamar de Menezes. E não precisa desconfiar tanto de mim e de minhas boas intenções. Eu apenas te achei simpático, só isso. - Alberto ergueu o copo que segurava, em um sinal para que brindassem juntos - E então? À uma nova amizade?
Desconfiado, Ramiro acompanhou o outro. Ambos brindaram e bebericaram seus respectivos copos de rum. O primeiro copo do cacheado já havia terminado antes que ganhasse o outro do ex-marido de Kelvin. Não achou o homem antipático, pelo contrário. Entretanto, por tudo o que previamente soube através de seu namorado, sabia que não era uma boa pessoa, muito menos uma boa amizade. Estava fazendo-lhe companhia exclusivamente a pedido de Kelvin, a fim de tentar descobrir algo que Menezes pudesse deixar escapar nas entrelinhas.
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Ouro - Kelmiro
FanfictionAlgumas vezes, por mais que acreditemos conhecer alguém, podem existir segredos ocultos capazes de mudar os rumos. Como diz o ditado popular: "Nem tudo o que reluz, é ouro". Por mais que Ramiro, o amor da vida de Kelvin, tente alertá-lo, o suposto "...