𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 68

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• Hacker •

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"E tudo volta ao seu normal"

Quanto tempo já se passou e eu continuo aqui esperando por ela, não sou mais o mesmo, não faço as mesmas coisas de antes, virei um maldito bêbado largado, sobrevivendo apenas com álcool e sobras de comida comprada. Minha casa assim como eu ficou em uma situação precária.

Por onde eu ando tem uma garrafas de cerveja, whisky, vodka, Conhaque ou Gim, qualquer bebida que tenha álcool envolvido. Copos, pratos e talheres passou a ser a nova decoração da casa, embalagens de comida também é o que não falta.

O gramado está alto, quase parecido com uma casa abandonada, tem poeira em tudo quanto é lugar, inclusive no piano que Lisa, as notas da música que ela estava compondo ainda estão aqui. Às vezes eu me arrisco tocar só para poder me lembrar dela.

Eu não faço a barba já tem meses, mal me lembro da última vez que aparei ela e o cabelo, estou parecendo um morador de rua. Posso até tomar banho, mas o cheiro de álcool ainda continua impregnado em mim como maldito perfume.

Todos os dias mexo em suas roupas só para ver se o seu cheiro ainda continua nelas, os seis meses que ela foi embora não tem um dia que eu não faça isso, virou um costume, uma coisa rotineira. Eu não me atrevi a tirar nada do lugar, tudo continua exatamente do mesmo jeito desde que ela se foi, não consigo me desfazer de nada que era dela e também ninguém usaria mexer, eu mataria quem tentasse.

Da última vez que meu irmão e Nick vieram em casa, na intenção de me dar uma lição de moral, eu apontei uma arma para os dois e os ameacei, depois disso nunca mais tentaram fazer contato comigo seja por celular ou pessoalmente.

Por esse motivos estranho quando a campainha de casa toca. Kio e Nick eu sei que não são, eles não se humilhariam novamententão. Então quem será? Pego minha pistola e a deixo preparada na minha cintura depois vou até a porta para abri-la.

- Judith? - Franzo o cenho. Porque ela estaria aqui e segurando Aria nos braços?

- Hacker. - ela me olha de cima a baixo como se não me reconhecesse. - Posso entrar? - Pergunta.

- É... não! O que você quer?

- Eu quero falar com você. Agora me deixa entrar tá frio aqui fora para Aria. - ela passa pela porta e vai entrando para dentro mesmo que eu tenha dito não. Reviro os olhos e fecha a porta.

- Que merda você veio xeretar aqui?

- Quando Kio disse que a situação estava precária não achei que fosse tão sério. - Ela olha ao redor da casa.

- Foi ele que mandou você vir?

- Não, na verdade ele não quis deixar, mas eu insisti em vir.

- Diz o que você quer e some. - digo curta e grosso

 𝓥𝓮𝓷𝓭𝓲𝓭𝓪 𝓐𝓸 𝓒𝓪𝓹𝓸     ✞༒𝖁𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗༒✞Onde histórias criam vida. Descubra agora