Refletir sobre nossa verdadeira humanidade nos leva a considerar nossa ligação com nossas raízes ancestrais. As pinturas rupestres, por exemplo, não apenas retratam cenas de caça, mas também podem transmitir sonhos e visões. Essa ideia desafia a dicotomia entre a experiência desperta e o mundo dos sonhos, sugerindo que podemos encontrar histórias e significados nesse outro plano de consciência.
Os sonhos não são apenas experiências individuais, mas uma instituição que acolhe sonhadores de diferentes culturas. Através dos sonhos, aprendemos diferentes linguagens e ganhamos compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Os sonhos de um caçador pré-histórico podem ecoar nos sonhos de um pajé indígena ou de alguém preocupado com a tragédia ambiental. Essas conexões entre os sonhos transcendem o tempo e nos unem como uma humanidade em constante diálogo com o mundo dos sonhos e as visões que moldam nossa realidade.
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Resenhas sobre o livro "a vida não é útil"
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