𝐅𝐔𝐍𝐍𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋 ; 𝗆𝖺𝗌𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖺𝗆𝖾𝗌.

𝟭𝟴. | acha que eu diria isso?

Mason.

DESLIZEI OS DEDOS NO COPO de xá. James estreitou os olhos, à mão descansando por um segundo sobre o caderno de desenho, e depois olhou para aquilo. — eu tomando xá.

Miguel franziu o cenho.

--- Cara, tem tanta coisa melhor. — disse.

— Tipo refrigerante. — Madeliene disse. 

— Xá é bom. Parem de julgar. — protestei.

— Ah, claro, para um idoso. — comentou James, voltando a fazer seu desenho.

— Tá, talvez não seja maravilhoso. — adimiti. — Mas também não é ruim.

Olhei lá para fora. As gotas de chuva umentando a cada segundo que passava, juntamente com os trovões.

Havia duas crianças jogando uno perto do vidro. Gargalhando como se não tivessem pais os esperando em casa, como se não se preocupassem como iriam voltar com tamanha chuva.

Fiquei aliviado em lembrar que eu estava com o meu guarda chuva, e depois que o expediente acabasse, eu não iria me molhar.

— Você sumiu nesses últimos dias. — Miguel comentou, para Madeliene. — Semana passado fomos ao parque de diversões, senti sua falta.

Dei um gole do meu xá.

— Vou recompensa vocês hoje.

Madeliene não estava muito bem. Devido às brigas constantes dos seus pais. Ela não me disse detalhes, mas disse que suas discussões faziam seu coração acelerar.

— Ruby te enviou mensagem? — tentei mudar o diálogo. — Estão a caminho?

Eu fiquei o olhando até que ele percebesse que aquele não era o momento para ter aquela conversa.

Madeliene, provavelmente, não havia comentando sobre seus pais a eles.

Ela tinha o costume de dizer que preocupar aos outros com seus próprios problemas era como uma brecha para a fraqueza, além de que, a pessoa não a poderia ajudar. Por isso, eu tinha a impressão de que Maddy só falava das coisas ruins que a ocorria, quando já não podia mais suportar. E isso me preocupava.

Miguel pingareiou a garganta. Acho que notou.

— Ruby andando de skate, essa eu preciso realmente ver para crer. — comentou James, desacreditado, com o tom levemente sarcástico.

— Fala como se fosse ótimo no skate. — zombou Miguel de nosso amigo.

— Tenho certeza de que sou melhor que você. — Ele respondeu, convencido demais. — Mas devo admitir, só não sou melhor do que o Mason. E você, Miguel, também não é.

— Ainda estou tentando. Um dia serei melhor que ele. — Miguel disse, dando um sorriso sorrateiro.

— Anos de prática, amigo. — respondi.

— Mas conheço alguém melhor que você, Mason. — James disse, e voltou ao seu desenho, que já estava quase finalizado.

— Quem? — Madeliene questionou.

Ele sorriu.

— Nate. E não é porque temos um lance que digo isso. Você tem que ver ele andando de skate.

— Corações giram ao redor de sua cabeça quando ver ele andando? — ironizou Miguel.

James estreitou os olhos, e avançou com o lápis em direção a mão de Miguel. Quase acertou a pele.