𝐹𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝐵𝑎𝑙𝑒𝑖𝑎𝑠 𝐶𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚 𝑁𝑎 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 (ᴋᴜᴊɪʀᴀ ɴᴏ ᴋᴏʀᴀ)

Capítulo 4 comprometidos com a areia

Depois da conversa com Nibi, S/n decide dar um passeio antes de voltar para casa. Ela escolhe um lugar familiar e se senta, fechando os olhos e respirando fundo. Em algum momento, sem perceber, ela adormece.

Enquanto dorme, S/n mergulha em um sonho vívido, relembrando um dia específico: o dia em que ela conheceu Tashia.

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Era uma tarde tranquila, e S/n acabara de sair da sala do conselho. Com um suspiro profundo, ela começou a caminhar pelos corredores, perdida em seus próprios pensamentos. Sem olhar para frente, ela não percebe quando uma pessoa se aproxima e, no final das contas, acaba espirrando na pessoa.

S/n: Desculpa, eu estava distraída...

Ela olha para a pessoa e percebe que é a prefeita, Tashia.

Tashia: Tudo bem.

S/n se curva levemente, agradecida pela compreensão de Tashia. Ela estava prestes a se afastar, mas Tashia inicia uma conversa.

Tashia: Bem, não é muito comum te ver por aqui, não é? Então, suponho que você tenha tido algo importante para discutir com o conselho.

S/n: Na verdade, não era nada demais. Eles apenas queriam ter um ponto de vista diferente sobre o que faremos para armazenar a colheita, já que o inverno está chegando.

Taisha: Mas isso não parece estar diretamente relacionado ao seu trabalho.

S/n: É verdade, o conselho me pede para fazer essas tarefas e não posso exatamente recusar. Os próprios moradores provavelmente já teriam feito isso se eu não estivesse envolvida. Eu entendo que tenho responsabilidades além das tarefas não atribuídas, e ocasionalmente o conselho me pede para assumir essas responsabilidades.

Taisha: Se o conselho pediu isso, não posso fazer nada por você, mas tente não se sobrecarregar demais. Isso pode afetar sua saúde.

S/n: A senhora não precisa se preocupar comigo. Não é como se eu não estivesse acostumada com isso.

Taisha: Mas...

S/n: Então, estou indo.

Depois dessa breve interação, S/n segue seu caminho. Os dias passam e elas não se veem por um tempo, enquanto a temporada do inverno rigoroso se instala. S/n está ocupada trabalhando nos campos de plantação e, depois de um longo dia, está a caminho de casa. No entanto, Taisha avista S/n e se aproxima dela.

Taisha: S/n, espere um momento!

S/n: Senhora Taisha, preciso de algo?

Taisha: Você irá participar do jantar desta noite?

S/n: Não.

Taisha: É que eu nunca te vi em um desses, então...

S/n: Eu já participei do jantar com os não marcados quando eu morava na torre residencial, mas participar disso não é necessário para mim. É por isso que eu não vou.

Taisha: Eu acho que não adianta tentar fazer você mudar de ideia, não é? Você é bem teimosa quando quer.

Os olhos de Taisha reparam na mão enfaixada de S/n.

Taisha: O que aconteceu? *referindo-se à mão de S/n*

S/n: Isso? Aconteceu que minha mão ficou com calos. Acredito que seja porque escrevo muito e também trabalho há um tempo na plantação.

Taisha: Você passou algo para melhorar?

Ela segura a mão de S/n, deixando-a surpresa com sua ação.