Vá embora!

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Ela andou sobre aquela sala escura sentindo o cheiro de cera derretida enquanto carregava uma vela a colocando sobre a mesa embaixo dá cabeça do que um dia foi o maior dragão do mundo, se ajoelhado e observando aquele monte de vela ela começou a acender quatro na esperança que isso desse um pouco de luz nas almas do seus irmãos que morreram lutando por "nada", porque era essa a verdade que ela e sua se recusavam a vê a muito tempo. Mycella fechou os olhos erguendo suas mãos afrente do peito e as entrelaçando uma na outra começando a sussurrar a oração para fé do sete desejando que seus irmãos tenham sido perdoados e encontrado a paz, desejou que sua mãe melhorasse e que voltasse a ser o que um dia foi.

Quando terminou assim que abriu os olhos uma corrente de vento frio passou por ela apagando duas velas e deixando duas acessas, seus olhos arregalaram e quando ela tentou acender novamente a vela simplesmente não acendia.

um arrepiou passou pelo seu corpo e a sensação de está sendo observada começou a crescer dentro dela, as duas portas do salão que estavam abertas de uma hora pra outra se fecharam fazendo um barulho enorme a assustando e arrancando um grito dá sua boca.

Mycella se levantou rapidamente olhando em volta não vendo ninguém, ela estava sozinha lá dentro, mais a sensação de está sendo observada não sumia de forma alguma, era como se não quisesse ir embora.

_ não tenha medo de mim... sou só eu.

Sentiu uma mão gelada no seu ombro e alguém sussurrando no seu ouvido, ela gritou e caiu no chão em desespero olhando ao redor não vendo ninguém novamente, mais o cheiro de sangue, o mesmo cheiro do seu irmão gêmeo invadiu o local a fazendo ter certeza de uma coisa.

"Ele está aqui"

Não sabia como, mais tinha essa certeza desde o momento que a vela se apagou.

_A...aemond?

Perguntou um pouco desnorteada se levantando com calma começando a presta mais atenção no local só ouvindo silêncio, seu coração a mil e sua respiração ofegante.
Então algo que ela não sabia muito bem o que era a fez olhar em direção a uma dás velas apagadas vendo que ainda soltava fumaça.

_ acenda para mim... aqui está tão frio.

Ela não sabia se era coisa dá sua cabeça ou se realmente estava acontecendo, mais era a voz dele sussurrando em seu ouvido como faziam quando crianças escondido de baixo dá mesa brincando com sua mãe, lágrimas caiam do seus olhos enquanto em passos lentos ela foi em direção a vela com as mãos ainda tremendo tentou fazer fogo para acender, mais o mesmo vento frio voltou e apagou.

_ me... me desculpa.

Disse com a voz um pouco embriagada se sentindo inútil até para acender uma vela que poderia aquecer se de fato fosse seu irmão.

_ não tem problema... Você sabe que nunca conseguiria te odiar.

Avia uma sensação de dedos frios passando pela sua bochecha como se quisesse secar suas lágrimas, mais elas ainda estavam ali caindo e molhando o chão.

_ vocês deixaram a mamãe e eu sozinhas, ela entrou em colapso por culpa de vocês, como puderam?

Perguntou caindo de joelhos no chão se abraçando enquanto sentia braços a sua volta e uma cabeça em seu ombro, como naquele dia em que a brincadeira do porco aconteceu, quando ele ainda tinha um cheiro doce que ela adorava.

_ você me abandonou... você era meu gêmeo e me deixou sozinha nesse lugar... você... Você prometeu que iria volta.

Suas lágrimas só aumentaram e seu vestido sujou ainda mais com a poeira do chão, ela não sentia mais os braços em volta dela ou cabeça em seu ombro chegando a dúvida se realmente aemond estava ali, mais foi quando as portas foram abertas e uma alys desesperada e furiosa entrou na sala que ela tinha certeza que avia alguma coisa errada.

_ sua garota burra! O que você fez!?

Perguntou a erguendo pelo pulso machucando o braço de mycella que gemeu de dor enquanto encarava os olhos verdes dá bruxa que agora brilhava de forma assustadora deixando a menina aterrorizada com o ela poderia fazer.

_ o que está acontecendo aqui?

Ambas as duas ouviram uma voz de criança vindo dá porta e quando olharam viram um menino de dez anos de idade parado na porta acomodado pelo lorde Stark que as olhava de forma seria e hostil.

Aegon assim que chegou na porta sentiu uma energia estanha e pesada com a coisa só piorando quando o cheiro de sangue invadiu seu nariz, ele analisou o local procurando pela fonte do cheiro não vendo nada de anormal além de duas mulheres brigando ...

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Aegon assim que chegou na porta sentiu uma energia estanha e pesada com a coisa só piorando quando o cheiro de sangue invadiu seu nariz, ele analisou o local procurando pela fonte do cheiro não vendo nada de anormal além de duas mulheres brigando ali dentro.

_ Majestade!

As duas reclamaram surpresa pela presença do rei tão tarde dá noite já que sabiam que ele era muito reservado e um pouco melancólico pela perda recente dá mãe.

_ eu perguntei o que aconteceu... não ouviram?

Cregan olhou para o menino um pouco assustado pelo jeito que ele falou com as duas, mais entedia que ele era o rei mesmo com essa idade e merecia resposta.

As duas se separaram rapidamente abaixando a cabeça e colocando as duas mãos a frente do vestido, no caso dá alys a frente dá barriga que já estava enorme bem perto de nascer.

_ é que eu estava em meus aposentos quando sentir que alguma coisa estava errada.

Aegon olhou para mulher de cabelos pretos como carvão erguendo uma sobrancelha e a olhando com um olhar meio desconfiado.

_ e quem seria você?

perguntou o menino pensando porque tinha uma mulher grávida no castelo e ninguém o informou disso.

_ Alys River, meu rei, amante do príncipe aemond targaryen.

O silêncio que se estabeleceu na sala quando a resposta veio foi um pouco torturante para os demais que abaixaram a cabeça e começaram a ouvir somente.

_ eu não fiz nada de mais, meu rei, só acendi uma vela.

Mycella interferiu atraindo atenção de todos para ela, inclusive alys que a olhava com sede de sangue nos olhos.

_ é! mais quando fez isso você acabou acordando a alma de quem não deveria, agora estamos ferrada sua burra.

Sombras do passado_ House of the dragonOnde histórias criam vida. Descubra agora