De volta a Nova Iorque

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Dois dias depois

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Dois dias depois

— Então, de volta à cena do crime, hein, Flora?

— Eu não vejo a minha mãe a três anos... E quando penso no Fred...

— Os rapazes vão com você, eu vou com você... Tudo vai ficar bem...

— Você tem certeza de que quer ir com a gente? Quero dizer, essa viagem pra Pendleton era como as suas férias de Nova lorque, não é?

— Flora, por favor. Nova lorque é a minha casa. E mais, não posso deixar o Sam sozinho... Não aguentaria se algo de ruim acontecesse com ele.

— Você realmente se apaixonou por ele.

— Ele é tão diferente de todos os caras com quem eu já estive. A maioria tem medo de mim, por causa do que eu faço... Mas ele... aceitou tudo. Nós nos damos bem, o sexo é ótimo...

— Isso é o suficiente. Eu realmente estou feliz por vocês. Eu só...

— Podemos falar sobre isso alguma outra hora?

(...)

Meia hora depois, estávamos todos no carro que nos levaria ao aeroporto. Eu estava tremendo com antecipação o tempo todo.

Os irmãos estavam tentando me acalmar mas a única coisa em que eu podia pensar era no Fred e seu sorriso maligno quando ele perceber que eu voltei para Nova lorque.

O dia seguinte

— Nós chegamos, pessoal! Bem-vindos à nossa humilde casa.

— Humilde?! Esse lugar é enorme, querida!

Wilson diz.

— Flora, eu não sabia que você vivia... numa mansão!

Bento olha tudo.

Sam levou Wilson, Virgílio e Gina para um tour pela casa. Bento ficou pra trás como se quisesse falar comigo.

— Flora. Eu bisbilhotei um pouco, liguei pra alguns conhecidos meus, falei pra eles perguntarem por aí sobre esse tal Fred. Parece que ele não é tão bom quanto finge ser. Eu encontrei um cara que é próximo do Fred. Ele me disse que o Fred chantageou o seu pai. Fred forçou o seu pai a dar você pra ele, e ameaçou ele de que destruiria seu negócio e o incriminaria por fraude. Quando a história do casamento deu errado, Fred supostamente encontrou provas contra o seu pai, o prendeu e agora tem um caminho livre até você. — Bento me entregou um pendrive. — Tudo que você precisa pra acabar com o Fred está nesse pendrive. O julgamento do seu pai é nessa semana. Dê esse pendrive pro advogado do seu pai e ele vai ser solto, e o Fred vai ser preso por séculos.

Eu joguei os meus braços ao redor dele, o apertando forte.

No hospital

Depois de visitar a nossa mãe, que estava empolgada em ver Sam e eu depois de tanto tempo, os médicos nos mandaram deixar ela descansar, porque seu coração não ia aguentar tanto estresse.

— A mamãe sempre teve a saúde perfeita.

Sam diz.

— Fred provavelmente foi importunar ela. Aquele desprezível! Agh, espere só até eu colocar as mãos nele!

Sam e Gina foram pegar café para todos nós e Virgílio, Wilson e eu sentamos na sala de espera. Bento não estava em lugar nenhum.

— Onde o Bento está?

— Ele teve que se encontrar com alguém.

Wilson diz.

— Obrigada, pessoal! Vocês são as melhores pessoas que eu já conheci!

Nós começamos a conversar sobre vários assuntos. Mesmo eu estando na minha cidade natal, eu me sentia desconfortável. A presença imponente do Fred era palpável... Ele podia estar espreitando além da esquina, assistindo, observando...

Eu conseguia sentir os olhos dele em mim... explorando, encarando... E então eu me dei conta.

— Clara, meu amor! Você finalmente está aqui! Ou devo te chamar de Flora? Você não vai abraçar o seu velho Fred?

Eu fiquei paralisada no lugar. Minha mente não estava processando nada que acontecia ao meu redor.

Fred me encontrou, depois de três anos escondida, e eu estava à sua mercê de novo. Nós estávamos no território dele, tínhamos que seguir as regras dele... Ou será que não?! Algo rebelde em mim aflorou naquele momento.

— Vamos, minha rainha! Você não sente nem um pouco de saudades de mim?!

Eu juntei coragem e deixei toda minha raiva escondida, desespero e tristeza, correrem soltas, sem restrições e livres.

— Escute aqui, seu merda! Eu estou farta de você e os seus joguinhos e golpes perversos! Você arruinou a minha vida, colocou meu pai na prisão e minha mãe aqui! O que eu fiz pra você?!

— Minha flor, tudo isso iria embora se você simplesmente dissesse sim!

— Ah, eu vou dizer sim! E agradecer a Deus quando... Ver você atrás das grades! Porque é isso que você merece, sua desgraça! Agora, suma daqui antes...

— Antes do quê, doçura? Você esqueceu quem eu sou?

— SEGURANÇA! Venham aqui, por favor, esse homem está nos importunando!!!

Ouvindo meu grito, um segurança forte se aproximou e deu um tapinha nas costas do Fred. Ele disse que não se importava com quem ele era, e que o hospital não era lugar para conversas como aquela.

Com o rabo entre as pernas, o Fred se virou para ir embora, mas antes disso...

— Isso não acabou, Clara.

Ele foi embora e eu caí de volta na cadeira.

Ele foi embora e eu caí de volta na cadeira

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Meu Cowboy (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora