Julgamento

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Três dias depois

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Três dias depois

O dia do julgamento do meu pai chegou. Eu estava no meu velho quarto com a Gina, me arrumando para o evento infeliz.

Eu tinha todas as provas contra o Fred na minha bolsa - o pendrive estava guardado e seguro num saco fechado no fundo.

— Você está pronta pra isso, Flora?

— Tão pronta quanto eu jamais vou estar. Vamos acabar com a raça daquele inútil.

No tribunal

Nós chegamos na sala do tribunal e eu imediatamente notei alguns rostos familiares no júri.

— Os capangas do Fred!

— O que foi, Flora?

Bento pergunta.

— Nós nunca vamos persuadir o júri! Os amigos do Fred estão no júri. Nós nunca vamos convencer eles de que ele é culpado.

— Tenha um pouco de fé em si mesma... e em mim, por sinal.

Ele diz.

O juiz entrou e todos ficamos de pé. Depois que ele leu as acusações contra o meu pai, ele deu a palavra a ninguém menos que Fred.

O juiz mandou todos ficaram em silêncio até o Fred terminar seu argumento. Eu mal conseguia ficar parada, minhas mãos suavam, meu coração estava acelerado.

Quando o Fred terminou, ele se virou para mim com um brilho maligno nos olhos. Eu sabia que tudo que tinha que fazer era entregar o pendrive para o advogado do meu pai, e toda essa agonia acabaria em breve.

Eu respirei fundo e entreguei o pendrive para o advogado, sussurrando para ele que continha provas que o meu pai foi acusado injustamente. Ele assentiu com a cabeça e levou o pendrive ao juiz.

O julgamento começo. Eu acenei com a cabeça para o meu pai e fiz um gesto dizendo que ia ficar tudo bem. Eu mantive os dedos cruzados.

— Sua excelência, eu gostaria de lhe apresentar a prova A.

Ele apresentou o conteúdo do pendrive para a sala toda.

Nele, havia vários documentos mostrando como o Fred incriminou meu pai comprando grandes terrenos e imóveis com dinheiro da empresa, e escrevendo o nome do meu pai nos contratos.

Havia também uma gravação de voz do Fred falando para o seu assistente sobre seu plano criminoso em detalhes.

Fred começou a mudar de cor quando viu as provas contra ele.

— Eles estão mentindo! Estão tentando me incriminar!

— Sua excelência, a defesa pede que nosso cliente seja imediatamente inocentado e que o promotor seja preso e punido de acordo com a lei.

— Eu sou o procurador-geral! Você não pode fazer isso comigo! — O juiz assentiu com a cabeça e chamou os guardas. Meu rosto mostrava um pequeno sorriso quando vi o policial algemar Fred. — Você vai pagar por isso, Clara! Você vai ver!

(...)

Liberdade, em qualquer caso, só é possível pela luta constante por ela.

Na manhã seguinte, eu acordei no meu velho quarto. Não havia nada na minha mente, não havia uma dor latejante no meu peito. EU ESTAVA LIVRE.

Eu levantei e olhei em volta. Aquele era o meu quarto, minha velha vida. Estou livre pra ser eu de novo, livre pra viver a minha velha vida!

Não tem mais o Fred pra ficar no meu caminho!

Clara Hipólito não era mais ela mesma na sua casa. Flora Carvalho orgulhosamente tomou seu lugar, ameaçando destruir o que restava. E ela gostava disso.

*****************

Gina e eu estávamos sentadas na beira da piscina, bebendo coquetéis. Eu estava observando os garotos nadando e brincando.

Bento foi atender seu celular e se afastou de nós para poder falar. Eu estava imersa em pensamentos quando ouvi uma comoção do outro lado da piscina.

— O que você quer dizer, pegou fogo?!

Escuto Wilson falar.

— Olha, não estou mentindo! A mamãe mandou uma foto! — Eu cuidadosamente me aproximei deles e olhei a foto que o Bento estava mostrando. — Nós temos que voltar. A nossa família está em perigo.

Naquela noite

Eu estava no meu quarto, fazendo as malas para a nossa viagem. Houve uma batida na porta e a Gina entrou.

— Você tem certeza disso, Flora?

— Disso o quê?

— Você tem certeza de que devia voltar pra Pendleton?

— Só estou seguindo o meu coração. Você não faria o mesmo?

— Faria... Só estou preocupada com Você. Ainda tem alguém em Pendleton que quer te fazer mal.

— Você já fez a sua mala?

— Eu não vou com vocês. Eu vou ficar aqui com o Sam.

— Ele ainda está um pouco em choque com tudo isso que aconteceu.

— Isso também, e eu não quero que ele fique sozinho aqui. Você tem três homens pra cuidar de você, e ele está sozinho.

— Então... Você e o Sam...

— Está tudo perfeito nesse campo, Flora. O seu irmãozinho está em boas mãos.

Com um sorriso bobo no rosto, a Gina saiu do quarto.

Alguns minutos depois, eu levei minhas malas escada a baixo, onde o Wilson estava andando em círculos nervosamente.

Quinze minutos depois, nós nos despedimos de Sam e Gina, e entramos no táxi que nos levaria para o aeroporto. Eu estava inquieta - não sabia o que nos esperava quando voltássemos para Pendleton.

 Eu estava inquieta - não sabia o que nos esperava quando voltássemos para Pendleton

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Meu Cowboy (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora