ATENÇÃO:
Essa história é de uma AU diferente, onde CellBit e Pac teriam um tipo de "amor proibido"...
Vai ter muita coisa de Yandere, manipulação, sangue e outras coisas então já aviso que pode fazer você ficar desconfortável caso não goste desses...
Essa foi a última frase que escutei de Cell, antes de tudo acontecer.
E agora, eu tenho medo de que outra pessoa possa ter este mesmo fim..
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Nunca imaginei que faria isso antes, mas aqui estou eu, tentando ser mais inteligente do que um detetive profissional. CellBit era o tipo de pessoa que eu iria me inspirar...se não fosse pelo o fato perturbador de ele sempre me vigiar. Mesmo de longe, eu conseguia o ver caminhando por aí..fingindo trabalhar enquanto na verdade estava me espionando, sempre tendo um olho a mais para amizades minhas e até mesmo com minhas conversas, anotando... Era difícil saber o que pensava, mas imaginava que poderia ser qualquer coisa, menos uma forma real de sair daquela ilha... pelo menos, não ainda. No entanto... percebi que agora ele estava com os olhos em outra pessoa, e essa pessoa se chamava Roier.
Roier era do México, gostava de nós brasileiros e adorava fazer brincadeiras. Era o tipo de pessoa que todo mundo adoraria fazer amizade, mas também é do tipo que sofre nas mãos de outras pessoas. Já se passou muitos dias desde o dia que chegamos, mas desde aquele dia eu venho a perceber essa mudança repentina no olhar de CellBit... o que me dava calafrios. Não sei se Roier sabia, mas normalmente quando ele fazia aquele olhar vazio...era porque ele estava fazendo um plano, e não amizade. Apesar disso, Roier se vê contente...o que me dá um aperto no coração. Era dolorido, específicamente pra mim, que já havia sido machucado nas mãos daquele homem. Muitos poucos sabem do nosso histórico de fuga, mas o único que deveria realmente saber disso não parece perceber. A única vez que eu tinha visto CellBit sorrir de verdade foi para mim, e aquele sorriso que ele agora tinha no rosto não era real, não importa o quanto Roier acha que seja.
Era hoje que eu teria que pelo menos tentar contar a ele....
Mas como?
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O tempo todo, CellBit me vigiava... e se puxasse Roier para uma conversa, ele com certeza ficaria instantaneamente interessado. Eu teria que fazer um plano.... e infelizmente, minhas antigas táticas de "distração" agora serão as mais úteis. Felizmente, para minha sorte... CellBit não conhecia boa parte delas.
- Olá Roier! -- Eu disse a ele, fazendo o Mexicano olhar para mim com um sorriso
- Hola Pac! ¿Como estás hoy? -- Ele perguntou, logo se aproximou de mim. E claro, com apenas o som da minha voz, CellBit reagiu como uma águia, observando de longe com aqueles olhos intimidadores... mas, para minha sorte, tinha mais pessoas por ali.
